Geilson, desde quando era moto-táxi, gostava de fazer manobras arriscadas, tanto em motos quanto em carros, mesmo com a moto que ele utilizava em sua profissão, o que lhe levou a diversas vezes receber advertência da Associação de Mototaxistas.
Relatos de colegas de Geilson da época de moto-táxi informam que o mesmo sempre teve o comportamento de querer mostrar que tinha habilidade com veículos, colocando em risco tanto a vida dele quanto de quem passava por perto, e sem medir consequências.
Com o poder aquisitivo que adquiriu nos últimos tempos, depois que deixou de ser moto-táxi para trabalhar com locação de veículos, Geilson passou a exercer certa influência sobre jovens que, como ele, gostavam de frequentar festinhas nos finais de semana.
Inclusive, nestas festas, Geilson sempre andava cercado por jovens que se deixavam influenciar por ele, fazendo manobras arriscadas, sendo que a qualquer momento poderia acontecer o que ocorreu na noite de sábado no Sítio Silote.
Geilson deverá responder por direção perigosa, lesão corporal e homicídio. Como ele evadiu do local e não fez o exame de alcoolemia deverá ficar livre da acusação de dirigir embriagado.
O advogado de Geilson esteve durante todo o dia 18 de outubro negociando a apresentação do seu cliente na sede da 8.ª COORPIN. No entanto, até cerca das 17 horas de segunda-feira, ele ainda não havia se apresentado. O advogado informou ainda que iria apressar sua apresentação em razão de Geilson também ter saído ferido do acidente e precisar receber atendimento médico. O fato do acusado não ter se apresentado impossibilitou que nossa reportagem ouvisse a sua versão dos fatos.
Jotta Mendes