Teixeira de Freitas: Por volta das 19h20, deste domingo, 10 de março, uma guarnição da Polícia Militar foi informada de um homicídio na Rua Amaralina, Bairro Monte Castelo, em frente ao Bar do Índio. Os policiais foram ao local, confirmaram o fato e fizeram a preservação até a chegada da Polícia Civil.
Uma equipe do SILC (Serviço de Investigação de Local de Crime) liderada pelo delegado Dr. Marco Antônio Neves, fez o levantamento cadavérico. Os peritos do Departamento de Polícia Técnica Dr. Marco Antônio e Everton dos Anjos estiveram no local para efetuar a perícia de ação violenta (homicídio). Segundo o perito Marco Antônio Lima, a vítima foi atingida por 04 tiros, sendo um no queixo; um no peito; 01 na coxa direita, com entrada e saída e um no punho esquerdo, com entrada e saída (lesão de defesa).
A vítima foi identificada como Ramon Neves Messias, 26 anos, morador da Rua Profeta Issa, mesmo bairro onde foi morto. Segundo relatos de populares, dois homens abordos de uma moto se aproximaram da vítima, o carona desceu e efetuou os disparos contra Ramon, que caiu em frente ao Bar, para onde ele estava indo. Em seguida os homens evadiram-se sem deixar pistas. Após perícia de local o corpo foi removido ao IML para os exames de praxe.
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar autoria e motivação do crime. Segundo o delegado Marco Antônio Neves, ainda é cedo para precisar como ocorreu execução, mas foi levantado algumas informações sobre a vida pregressa do Ramon, e há informações de que ele foi condenado há 05 anos de prisão, por trafico de drogas, ficando preso por pouco mais de 02 anos até passar para o regime semiaberto. Em agosto do ano passado ele se envolveu em um tiroteio na cidade de Itanhém e foi preso por tentativa de homicídio. Em dezembro do mesmo ano ele saiu da prisão.
O delegado informou ainda que todas as informações serão devidamente apuradas e que as investigações poderão levar à polícia aos reais motivos do homicídio. Se mais um crime ligado ao tráfico de drogas ou acerto de contas por conta do tiroteio em Itanhém.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews