Teixeira de Freitas: O crime aconteceu no dia 2 de maio de 2012 no bairro Tancredo Neves em Teixeira de Freitas. Cecília Oliveira Evangelista, 23 anos, foi encontrada morta com um pedaço de cano introduzido no ânus. O corpo estava em uma casa ainda em construção na rua da Graça próximo ao loteamento de Zé da Mata.
Na época a perícia realizada pelo perito criminal do Departamento de Polícia Técnica, Marco Antônio, constatou que Cecília foi estrangulada até a morte. Ao lado do corpo foram encontradas as roupas da jovem e um cachimbo artesanal usado para consumo de crack.
Cecília morava na Rua Bom Jesus no mesmo bairro, e na noite anterior ao crime se envolveu em uma briga na rua Macaúba com seu companheiro, José Márcio Silva Nascimento de 31 anos de idade. No dia 2 de maio, populares chegaram a comentar que depois da discussão, Márcio saiu de casa e horas depois retornou ao imóvel iniciando uma nova briga, desde então não foi mais visto pelas imediações do bairro.
O inquérito que apurava o caso estava em andamento na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior. Durante as investigações do Serviço de Investigação em Locais de Crime (Silc), chefiado pelo delegado titular Marco Antônio, a Polícia chegou a conclusão que Márcio, principal suspeito, o Márcio, seria de fato o autor do crime, ele foi detido no dia 8 de maio depois que teve a prisão temporária decretada. De acordo com o delegado, o acusado já havia se envolvido em várias discussões com a vítima, e no dia crime após a primeira discussão chegou a comentar que a mataria se a encontrasse novamente naquele dia.
Diante das provas reunidas, a Polícia Civil o indiciou por crime de homicídio e a justiça já decretou a prisão preventiva do acusado que deve ficar detido até o julgamento do caso, já que o inquérito que era presidido pelo delegado Marco Antônio já foi concluído e remetido à justiça criminal. Durante entrevista no final da tarde desta quarta-feira, 15 de maio, Márcio negou o crime, ele inclusive já estaria convivendo maritalmente com outra mulher que ele disse acreditar na sua inocência.
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