Segundo informações de populares, Agnaldo estava fechando a barraca quando um cliente de identidade desconhecida não queria ir embora. Eles começaram a discutir, Agnaldo pediu uma moça que trabalha com ele para chamar a polícia. Quando ela saiu o desconhecido deu duas uma facadas no comerciante, sendo uma no pescoço e outra no peito.
Agnaldo teve morte instantânea. A Polícia Militar compareceu e isolou o local. A Polícia Civil representada pelo delegado Sanney Simões e os peritos do DPT de Teixeira de Freitas, Manuel Garrido e Everton dos Anjos efetuaram os trabalhos de levantamento cadavérico e de criminalística.
Após os procedimentos de praxe, o corpo foi removido ao IML de Teixeira de Freitas e na manha deste domingo (26) foi necropsiado pela equipe da perita médica Cesarina Siqueira. A causa da morte foi anemia aguda, por arma branca.
O delegado Sanney Simões instaurou inquérito policial para investigar a autoria e motivação do crime.
Barrida era homicida
O comerciante Agnaldo Silva Santos Neto, o “Barriga”, 39 anos de idade, estava em em regime semi-aberto, já que o mesmo foi condenado pelo homicídio de Teodorico Paulo Vieira Nascimento, de 54 anos de idade na época, abatido a tiros em 18 de maio de 2008.
O comerciante foi preso pouco tempo depois pela Polícia Civil de Mucuri e acabou sendo condenado pela Justiça. Segundo apurou a polícia, "Barriga" teria ido, juntamente com Teodorico, até uma plantação de eucalipto na altura do km 09 da BA 698 e, lá chegando, após um desentendimento entre ambos em virtude de uma suposta divida sobre direitos trabalhistas, visto que a vitima tinha trabalhado anteriormente como vigia para o comerciante, este então, em posse de um revólver calibre 38 executou Teodorico. Em seguida o corpo foi arrastado por cerca de 150 metros e enterrado e uma cova de aproximadamente 1 metro de profundidade e um metro e meio de comprimento.
Em 24 de março de 2009, “Barriga’ foi condenado em júri popular realizado na Comarca de Mucuri por homicídio doloso. O júri, composto por sete pessoas, em sua maioria, concordou com o argumento da defesa e Aguinaldo Silva Santos Neto, o “Barriga”, foi condenado por homicídio doloso. Foram quatro votos a favor da condenação por homicídio sem as qualificadoras, o que acabou favorecendo o réu, que ganhou o direito de cumprir a pena em regime semi-aberto. Foram seis anos pelo homicídio e um ano por ocultação de cadáver.
O corpo de Agnaldo Silva Santos Neto, o “Barriga”, 39 anos de idade, foi sepultado neste domingo (26) na própria cidade de Mucuri.
Por: Ronildo Brito e Edvaldo Alves