Teixeira de Freitas: Por volta das 10h00, deste sábado, 14 de dezembro, uma guarnição da PM prendeu um homem acusado de estelionato. Trata-se de Júlio César Prado Paim, 36 anos de idade, morador do Bairro São José de Panelinha, em Camacã/BA. Júlio César foi preso após a vítima fazer a denúncia e chamar a polícia. Segundo a vítima, ele vendeu para o acusado, um veículo Gol, ano 1991, no valor de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), sendo que o Júlio César deu uma entrada de R$ 500 reais e ficou de depositar os outros R$ 5 mil no outro dia.
Como combinado, no outro dia o acusado efetuou os depósitos. Sendo dois envelopes de R$ 3 mil reais. Mesmo tendo que depositar R$ 5 mil, o acusado depositou R$ 6 mil – o que levou a vítima a estranhar. Quando foi verificar a conta, a vítima descobriu que o acusado havia depositado envelopes vazios. Em seguida ele foi atrás do Júlio César e, ainda conseguiu encontrá-lo e recuperar o carro. Mas depois, o acusado conseguiu convencer a vítima a fazer outro negócio com ele. Dessa vez o Júlio César tentou trocar o carro em uma moto 0 km (zero quilômetro).
Nesta transação, a vítima teria que voltar uma parte em dinheiro para o acusado. O Júlio César mostrou uma nota fiscal da moto, que teria sido comprada na Jupará Motos, em Itabuna. O Júlio César até pediu para a vítima ligar para o vendedor e confirmar, o que foi feito pela vítima. Combinado o dia em que o acusado viria buscar o dinheiro, trazer a moto e levar o carro, a vítima chamou a polícia, que prendeu o Júlio César e o conduziu para a delegacia, onde foi descoberto que o acusado usou o mesmo golpe contra a Jupará Motos.
Ele efetuou depósitos em envelopes vazios, levou o comprovante e conseguiu a nota fiscal na concessionária de motos, ficando de pegar a moto quando o depósito fosse compensado. O delegado de plantão, Dr. Julio César Telles indiciou o Júlio César por crime de estelionato, baseado no Art. 171 do Código Penal. Apesar de o acusado ter sido conduzido hoje, ele não permaneceu preso, pois o a data dos depósitos é do dia 14 de Novembro, o que não cabe flagrante. Ele foi ouvido e liberado, devendo se apresentar ao Ministério Público para responder pelo crime.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews