Teixeira de Freitas: A redação do Liberdade News vem recendo diversos e-mails de condutores de veículos, que transitam pela BR 101, no trecho entre Teixeira de Freitas e Itabatã. Este trecho está passando por uma reforma no asfalto e tem provocado grande insatisfação nos usuários da rodovia. A maioria dos e-mails foram enviados por motoristas que realmente precisam utilizar a BR no dia a dia e estão correndo grandes riscos.
Segundo os condutores, o novo recapeamento está sendo feito de forma irregular. A pista não tem aderência e segundo especialistas, tem sido a maior causadora de acidentes no local. Em conversa informal com alguns trabalhadores, eles informaram que nesta etapa está sendo feito um recapeamento de 0,2 cm (dois centímetros) e que a próxima etapa é voltar fazendo o acostamento e recuperando parte dele.
“Estão comendo o dinheiro do Governo – pintando o asfalto de preto, os buracos e os defeitos estão ficando todos para trás e, nós que trafegamos neste trecho, ficamos no prejuízo, com os veículos se quebrando em buracos. E esta empresa fingindo que esta reformando a BR. O meio fio do acostamento está sendo pintado, mas o acostamento é impraticável. Isso é um absurdo”, escreveu um internauta à nossa redação.
Com a chegada dos períodos festivos de fim de ano, verão e das férias escolares, a preocupação aumenta, pois o fluxo de veículos de passeio aumenta na rodovia, e em sua maioria, um aumento de condutores que não conhecem a realidade da pista. A Polícia Rodoviária Federal vem tentando informar aos condutores a real situação, e pedem que não excedam na velocidade e em ultrapassagens perigosas e irregulares.
Recentemente dois acidentes aconteceram no trecho da Curva da Tarifa, próximo a Teixeira de Freitas e os condutores atribuem a causa às irregularidades da pista. Segundo a PRF, fotos e Boletins de Ocorrência serão anexados e enviados ao Ministério Público Federal para apurar a qualidade da obra. Se confirmado a situação perigosa do asfalto, providências poderão ser tomadas. De antemão, todo cuidado é pouco.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews