Teixeira de Freitas: Flagramos o momento em que o Flanelinha Wagner Ganga Lima, 18 anos foi preso por Policiais Militares em frente a um restaurante na Avenida Marechal Castelo Branco, no inicio da tarde desta quinta-feira (02). É uma prática comum na cidade, encontrar homens pedindo dinheiro, falando que estava tomando conta de veículos.
Segundo Humberto de Oliveira, ele, seu pai e sua irmã saíram do restaurante, quando foram abordados pelo acusado. “Sou de Aracaju, estou de passagem e aproveitei para almoçar com minha irmã que mora em Teixeira. Na saída fomos abordados por este cidadão que queria dinheiro a todo o custo. Continuamos andando e conversando, e quando chegamos próximo a nossos carros no meio da despedida, o rapaz já começou com palavras de baixo calão”, disse Humberto, muito chateado.
Ainda segundo Humberto, ele ameaçou quebrar o seu carro e a sua irmã interviu, foi quando o acusado a ameaçou de morte, falando que sabia onde ela trabalhava. Neste momento começou a confusão. “Prestamos a queixa, na esperança de que as autoridades tomem providência, pois ninguém é obrigado a dar dinheiro para essas pessoas. O estacionamento é público. Que dizer que se eu não tiver dinheiro e pagar minha conta no cartão, eu vou ser ameaçado, e xingado na rua – isso não pode continuar assim”, desabafa uma das vítimas.
A polícia foi chamada, e o Wagner foi preso em flagrante. O jovem já tem algumas passagens pela polícia pelo o mesmo motivo. Comerciantes e clientes tem muita preocupação com atuação do mesmo no local. “Tem os flanelinhas que querem mesmo trabalhar, mas tem outros como este, que é mesmo problemático e quando o motorista não quer dar o dinheiro e ele age dessa forma. Essa é uma prática constante e nós também nos sentimos coagidos”, declara um comerciante que não quis se identificar.
Entramos em contato com a assessoria da prefeitura, que prontamente passou o caso para a secretaria de assistência social e a Secretaria de Segurança Pública com Cidadania, para que providências sejam tomadas a respeito dos estacionamentos na cidade e claro, sobre moradores que sobrevivem com essa prática ilegal.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews