Teixeira de Freitas: Por volta das 12h00, deste sábado, 11 de janeiro, foi encontrado o corpo de Ricardo Santos da Silva, de 27 anos de idade. Ricardo foi encontrado morto, em decomposição no interior de sua residência, na Rua José Tomás da Silva, no Bairro Residencial Pioneiro. Segundo informações ele estava desaparecido desde a terça-feira, dia 07 de janeiro, depois de ter ligado para sua mãe.
Ricardo foi encontrado com o corpo suspenso de forma incompleta em uma corda. Provavelmente ele cometeu um suicídio há três dias, devido ao estado avançado de decomposição que se encontrava o seu corpo. Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica, liderada pelo perito criminal Marco Antônio Lima esteve no local e recolheu objetos que podem ajudar na investigação, inclusive a corda que estava com Ricardo.
Foi observado a existência de remédios, porém nenhum deles causariam intoxicação, segundo os peritos. O delegado de plantão, Manoel Andreta, recolheu dois computadores e um celular para investigar as motivações e possíveis causas do suicídio. De acordo com familiares, Ricardo era um rapaz alegre, bacharel em Direito e exercia a profissão. Tinha uma vida tranquila, morava sozinho há algum tempo.
Ninguém soube informar sobre nada na vida dele que possa ter causado depressão ou tristeza momentânea a ponto de tirar a própria vida. Ninguém soube informar de nenhuma motivação passional, nenhum relacionamento amoroso com que ele possa ter se decepcionado. Também não há envolvimento de Ricardo com nada relacionado a drogas nem ao crime. Ele era um rapaz de boa família e amado por todos os amigos e parentes.
Ricardo residia próximo à Igreja Pentecostal Assembleia de Deus Missão da Última Hora. Pessoas que estavam no local disseram que ele era homossexual, porém tinha sua orientação sexual como algo assumido em sua vida e não tinha problemas com isso. Após a perícia, o corpo foi removido ao IML para exames de praxe e após a necropsia o corpo foi liberado aos familiares para velório e sepulto. Um inquérito policial foi instaurado.
Por: Petrina Nunes/Liberdadenews