Teixeira de Freitas: Por volta das 10h00, desta segunda-feira, 17 de fevereiro, policiais civis da 8ª COORPIN conduziram para a delegacia, o senhor Carlos Guilherme Sossai, 40 anos de idade, morador do Bairro Redenção. Carlos é acusado de crime de estelionato. De acordo com a denúncia, ele abriu uma firma no Espírito Santo e depois decretou falência. Mesmo assim, contratava funcionários e os induzia a entregar a carteira de trabalho.
Com isso fazia contas no nome de supostos funcionários, que eram fantasmas, também chamados de ‘laranjas’ nos crimes cometidos por ele. Carlos foi preso em sua residência e com ele foram encontrados os documentos dos ‘laranjas’ e alguns aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, que ele comprou, usando os dados dos supostos funcionários. Havia também cartões de crédito de contas, que o próprio Carlos abriu no nome dos “funcionários”.
Carlos confessou que assinou a carteira de trabalho de um dos envolvidos, a qual estava em sua posse. E dizia que o funcionário de nome Lídio Aleixo Costa estava a nove meses trabalhando e recebendo o calor de R$ 1500,00 pelo serviço de mecânico. Porém, o Lídio jamais trabalhou para Carlos, e também não recebeu nenhum salário. No entanto, foram comprados com o nome de Lídio (o laranja), uma geladeira duplex e um televisor tela plana de 50 polegadas. Havia na residência de Carlos todos os documentos que comprovam que ele abriu a firma e fazia essas contratações.
Com essas transações, ele usava os nomes dos funcionários para fazer compras, sem que as vítimas soubessem de nada. Assim, os “funcionários” acabavam com o nome sujo na praça. Também existiam algumas folhas de cheque assinadas, que estava no nome de Lídio, no valor de R$ 200,00. Como Carlos foi preso com os objetos em sua casa, comprado em nome das vítimas, ele foi flagranteado pelo delegado titular, Dr. Marco Antônio Neves.
Não se sabe ainda a quantidade de lojas do comércio de Teixeira que sofreu com a aplicação do golpe pelo estelionatário. Há informações ainda, que esse mesmo tipo de denúncia já foi feita contra o Carlos quando ele estava no Espírito Santo. O fato segue sendo investigado pela Polícia Civil e o Carlos permanece custodiado à disposição da Justiça.
Por: Petrina Nunes/Liberdadenews