Teixeira de Freitas: Nesta terça-feira, 27 de maio, a Polícia Civil e a equipe da Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, foram até o distrito de Cruzeiro do Sul, conhecido como “Bode”, pertencente ao município de Vereda, fazer a exumação do corpo de uma criança, que quando enterrada, foi identificada como Rafael Oliveira Almeida, que tinha 07 anos na época do falecimento, há dois anos, e recentemente foi suscitado dúvidas sobre a causa da morte.
Quando Rafael faleceu, foi dito que ele havia caído e batido com a cabeça em um acidente doméstico, na casa de um vizinho. Porém, recentemente foi levantado a hipótese de que ele teria sido empurrado pelo namorado da irmã do menino, na época do fato. Sendo que, quando Rafael faleceu havia somente ele, a irmã e o namorado da mesma dentro da casa. A família de Rafael foi embora da cidade depois da tragédia.
O delegado Kléber Gonçalves fez uma representação para o juiz de Itanhém, Dr. Ricardo Costa, onde a Comarca de Vereda está instalada, para que fosse feita a exumação do corpo. A equipe de perícia sob o comando do perito coordenador, Dr. Manuel Garrido, e o perito médico legal, Dr. Welson Jorge, coletaram o material necessário para constatar a causa da morte, encontrar sinais de lesões ósseas ou qualquer outro vestígio, que possa esclarecer a morte do menino.
O corpo foi enviado ao IML de Itamaraju, e foi realizado também, um exame de DNA, para confirmar que o cadáver realmente é do Rafael. Um irmão do Rafael forneceu amostras de sangue para confronto com os restos mortais do corpo exumado, para que sejam efetuados exames genéticos comparativos. Os exames também servirão para que seja feito o registro da Declaração de Óbito do garoto, que foi enterrado sem o referido documento.
O prazo para a conclusão da perícia é de no mínimo 30 dias. Pessoas do distrito estão sendo chamadas para serem ouvidas e ajudarem nas investigações. Caso seja constatado que se trata de um assassinato e não acidente, e a polícia consiga chegar aos autores, eles serão indiciados e encaminhados os procedimentos ao Ministério Público, para que possam ser devidamente apurados.
Segundo o delegado Kleber Gonçalves, que apura o caso, outro erro da família foi não chamar a polícia para ir até o local, o que deve ser feito sempre que haja uma morte violenta, seja por acidente, homicídio, suicídio, entre outros.
Por: Petrina Nunes/Liberdadenews