Teixeira de Freitas: Nesta quinta-feira, 29 de maio, um internauta do Liberdade News enviou para a redação, um flagrante de desrespeito às leis de trânsito e de risco à vida de motoristas na BR 101, trecho entre Rancho Alegre e Posto da Mata. O pequeno vídeo foi enviado pela rede social “WhatsApp” (73) 99727955. Enquanto dirigia o seu veículo, o motorista pediu a carona para registrar o flagrante.
O internauta ia sentido Teixeira de Freitas para Posto da Mata, quando uma carreta tri-trem, carregada com toras de eucalipto ia no mesmo sentido, um pouco a frente do mesmo. O internauta ficou horrorizado com o que viu. Diversos pedaços menores das toras de eucalipto estavam caindo pelo asfalto e os veículos desviando. A situação foi flagrada por um período aproximado de 03 quilômetros, até que o motorista ultrapassou a carreta e seguiu.
Conduzir veículo com carga excessiva é uma infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Se o motorista for flagrado, a multa é de R$ 85,13, com um adicional que varia de acordo com a quantidade de carga que está acima do limite. A penalidade pode ser de até R$ 53,20 para quem está transportando um excedente superior a cinco mil quilos. Além disso, o caminhão fica retido até que seja providenciado o transbordo da carga.
Se o problema fosse apenas este, menos mal. Porém, os riscos tanto para o condutor, quanto para outros motoristas são enormes, sem contar os desgastes do próprio veículo e os danos às estradas, reduzindo a vida útil do asfalto. Segundo especialistas, quando a capacidade do veículo é excedida, seja no peso total, seja no peso por eixo, há um efeito sobre a estabilidade do caminhão e isso pode causar acidentes.
Mesmo não sendo esse o caso [excesso de carga], o problema é evidente. Grandes são os riscos aos veículos que trafegam, tanto na mesma direção, quanto na direção contrária, especialmente para os motociclistas, que são mais vulneráveis à queda destas toras na via. Neste caso é preciso cuidado na acomodação da carga, evitando o transporte de toras mais finas, que se desprendem facilmente, como no caso retratado.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews