Teixeira de Freitas: Durante todo o dia desta quinta feira (13), no auditório da UNEB Campus X, foi realizado Pré Conferência Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiências. Essa foi a Etapa Territorial realizada pelo COMPED - Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O evento contou com mais de 100 participantes, dentre elas, da sociedade civil, Entidades Governamentais, representantes da área de saúde, Assistência Social, da educação, que atendem alunos com deficiências, ainda, presentes pessoas com deficiências auditivas, visual, física e intelectual.
Este é o primeiro evento realizado pelo Conselho Municipal, após a implantação do Conselho que foi efetivado em fevereiro deste ano. Segundo Ana Luiza Serra, Presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Pessoas com deficiência, que este momento é para debateram o tema central, "Os desafios na implementação da política da pessoa com deficiência: a transversalidade como radicalidade dos direitos humanos", elaborando propostas que possam nortear as políticas municipais de inclusão para as pessoas com deficiência do Estado da Bahia.
O próximo evento será dia 27 de agosto, na Câmara de Vereadores, e neste dia, na IV Conferência Estadual/Etapa Territorial Dos Direitos da Pessoa com Deficiência, irão eleger 8 delegados, onde englobam os 13 municípios da região do Extremo Sul: Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Itamaraju, Itanhém, Jucuruçu, Lajedão, Medeiros Neto, Mucurí, Nova Viçosa, Prado, Vereda e Teixeira de Freitas. “Elegendo esses delegados, nós iremos levar propostas para a Conferência Estadual em Salvador, depois partiremos para o nacional. É muito importante a participação de todos os teixeirenses, sendo que desta forma, também poderão se sensibilizar para as causas da pessoa com deficiência”, explica Ana Luiza.
De acordo a presidente do Conselho, a cidade já avançou muito em vários quesitos, mas ainda tem o ser humano que fecha os olhos para os problemas do próximo. “Aqui na cidade, acontece muito, de motoristas estacionarem em lugares reservados para o deficiente, que obstrui a passagem de um cadeirante, empresários que não se preocupa com a acessibilidade, quem não se sensibiliza com um deficiente atravessando uma rua”.
Acrescenta ainda, que os problemas não são apenas de barreiras arquitetônicas. “Nós temos também que dialogar sobre a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, nas escolas, e garantir a participam delasnestes espaços, existem leis que garantem todos esses direitos, por isso do nosso trabalho, fazer com queessas leis sejam cumpridas”. Conclui.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews