Teixeira de Freitas: Após receber diversas denúncias acerca da mudança de algumas linhas de ônibus da única empresa de transporte urbano de Teixeira de Freitas [Santa Clara], nossa equipe de reportagem esteve na última quinta-feira, no local onde acompanhamos o verdadeiro descaso e desrespeito que os passageiros estão sofrendo. No "novo" terminal ou ponto, que está funcionando na Avenida Marechal Castelo Branco, próximo ao Banco do Nordeste, os passageiros aguardam os ônibus das linhas São Lourenço, Liberdade I e II e Residencial Ramalho debaixo do intenso e escaldante sol e calor de verão, e sem nenhuma proteção em caso de chuva.

Nossa equipe ficou no local por cerca de 20 minutos, onde acompanhou toda a logística de funcionamento do "novo terminal". Além da exposição dos usuários dos serviços da empresa de ônibus, outro fator é o trânsito no local. Como todos sabem, mesmo passando por mudanças e modernização, nosso trânsito ainda é caótico, e uma parte da Avenida, que é uma das mais movimentadas da cidade, com um fluxo intenso e constante, foi disponibilizada e destinada exclusivamente aos ônibus. Ônibus esses que, ao pararem e saírem do ponto, ocupam a outra parte da via, causando ainda mais confusão no trânsito.

Em conversa com alguns passageiros, os mesmo demonstraram insatisfação com a mudança, pois alegaram que no Terminal Rodoviário Urbano existia além de uma cobertura, bancos, onde idosos e os demais se sentavam, além de lanchonetes e também toda a flexibilidade que o terminal oferecia. Muitos não entendem a mudança, já outros questionam a quem a “tal mudança” estaria beneficiando, já que teoricamente a empresa deveria pensar na satisfação e comodidade dos seus clientes.

Nossa equipe manteve contato com a Santa Clara na sexta-feira, mas ao informar que se tratava de uma ligação com conotação jornalística, o telefone ficou mudo, não sabemos se intencionalmente, ou por problema no telefone da nossa equipe, o fato é que a denúncia foi recebida, apurada e o espaço à empresa se encontra aberto para esclarecimentos.

Por: Rafael Vedra/Liberdadenews