A Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas estava executando obras na Rua Aurélio Viana, no bairro Nova Teixeira, objetivando asfaltar a via. O asfalto seria na sua primeira etapa, um trecho de apenas 600 metros e os outros 500 metros só seria asfaltado depois que as obras de drenagem e esgotamento sanitário da baixada ficassem prontas, que ainda dependeria do vigor do processo licitatório para que a segunda etapa fosse anunciada.
Os moradores queriam que a obra fosse feita de uma vez só ou o prefeito anunciasse a data certa de começar a segunda etapa. Como o prefeito não tinha como asfaltar a segunda etapa porque ainda não existem obras de drenagem na localidade e nem poderia determinar prazo porque ainda não abriu processo licitatório – então os moradores nesta terça-feira (17/05), resolveram protestar queimando pneus no meio da rua, onde foi preciso a intervenção do Corpo de Bombeiros para apagar as chamam que proporcionaram labaredas gigantes sobre os imóveis.
Os moradores definiram que o prefeito tinha duas opções: faria a obra toda ou determinaria data de começar a segunda etapa. E, como o prefeito não teria regra legal para cobrir tal garantia, os moradores então protestaram e expulsaram as máquinas e os operários da rua. O protesto ocorreu após o óleo ter sido batido sobre a estrutura erguida da rua para que no seu término o asfalto já fosse batido e nivelado.
Como todo o asfalto fabricado na usina para Rua Aurélio Viana, no bairro Nova Teixeira estava no ponto de aplicar na via pública e não seria mais aplicado por decisão dos moradores que não quiseram somente a metade da rua asfaltada -, o prefeito João Bosco Bittencourt (PT), precisava ser rápido para não perder todo o material que já estava pronto e na temperatura de aplicar.
Foi quando ele deslocou a massa de todo o asfalto e começou asfaltar na manhã desta quarta-feira (18), a Rua Paraíba, no bairro São Lourenço, para que toda a massa do asfalto que já estava finalizada para outra rua não perdesse. Na Rua Paraíba o prefeito João Bosco aplicou o asfalto sobre o calçamento, para a glória dos moradores e comerciantes que não esperavam o asfalto para logo.
O prefeito João Bosco disse que o protesto dos moradores foi impensado e se deixaram levar por grupos políticos contrários ao seu governo. Ele explicou que a Rua Aurélio Viana estava dentro do cronograma do município para receber toda a obra e a primeira etapa seria toda asfaltada, porque este pedaço é todo saneado. Já a outra parte depende de obras de drenagem subterrânea que é uma obra mais cara do que o próprio asfalto.
E explica que para aplicar o asfalto na outra parte, seriam necessárias obras de esgotamento e escoamento, mas para fazer a obra é necessário orçamento e um processo licitatório e como em qualquer lugar do Brasil, processo licitatório é complexo e faz parte da burocracia pública e ninguém pode garantir previsão de conclusão. Embora tudo estivesse no cronograma de execuções do município e caminhava na ordem estabelecida.