A ministra baiana Luislinda Valois terá de parar de dar declarações caso queira permanecer no como titular do Ministério dos Direitos Humanos. A advertência e ameaça vem do partido dela, o PSDB, que foi chamado pelo governo Temer para “enquadrar” a ministra.
Valois foi indicada para o cargo pelo senador Aécio Neves (MG), de quem é admiradora, e é próxima do ministro Antonio Imbassahy. Nos últimos dias, a ministra recebeu uma enxurrada de críticas após protocolar documento no qual diz que faz trabalho escravo por não receber R$ 61 mil, soma dos salários de ministra e desembargadora aposentada.
Segundo ela, o limite imposto pelo teto constitucional, faz com que receba “apenas” R$ 33,4 mil.