Ramiro Guedes

A MALIGNIDADE DO CARPEM DIEM

Muitos escritores e intelectuais louvam e recomendam o carpe diem (aproveita o dia), legado da civilização romana para a cultura ocidental. Esse legado nos manda aproveitar o tempo presente, pois o futuro é incerto e pode ser cruel. O filósofo Mario Sérgio Cortella enuncia o repúdio ao carpe diem, em seus “Diálogos com Yves de Tallet”, afirmando: “o carpe diem é a mais negativa forma de estruturação de valores que se possa ter hoje, especialmente em ralação aos jovens. Por quê? Antes de mais nada, porque estaremos dizendo aos jovens que não há futuro...”

Igualzinho o que os golpistas mostram ao Brasil.

LATA D’ÁGUA NA CABEÇA...

Uma cena comum, pelo menos na Urbis 3: 6 da manhã, um cidadão se prepara para o gelado banho matinal, repositório de energia para noite mal dormida. Todo animado, liga o chuveiro e...nada. Nem uma gotícula para salvar a hora. Isso aconteceu, entre outros dias, no dia da Independência da Bahia, 2 de julho.

Falemos em falta de respeito por completa ausência de aviso.

O QUE VIRÁ POR AÍ?

Você já viu de algum Banco, principalmente dos cinco que dominam o mercado, (Bradesco, Itaú, Santander, Brasil e Caixa) vir alguma coisa que presta para o correntista? Pois, prepare-se: já estão valendo novas regras para o cheque especial.

Lá vem bomba: não cogitam em diminuir os juros da mais desmedida agiotagem do tal cheque.

Isso, para eles, não vem ao caso.

LÁ EM CURPIOBA MIRIM

Nosso correspondente em Curpioba Mirim, o jornalista e blogueiro Sóstenes Cauim Velásquez, em correspondência a essa coluna, fala do novo vício da prefeita Brígida Campolargo. Segundo Sóstenes, D. Brígida deu agora para comprar gado. Depois de ter comprado um avião, que a leva para suas 5 fazendas e uma casa de 1 milhão e seiscentos mil reais em um condomínio em cidade vizinha, D. Brígida se dedica a encher suas terras de gado. Como ela tem por vencimentos os seus proventos de prefeita e delegada aposentada, pairam dúvidas sobre de onde está vindo a grana para adquirir o gado. Só em uma fazenda, em Minas, a prefeita possui mais de mil cabeças.

O MP vai investigaras denúncias que chegam quase que diariamente dos bens adquiridos e sua boa relação com a renda da prefeita.

AINDA EM CURPIOBA MIRIM

O nosso irrequieto correspondente em Curpioba Mirim, Sóstenes Cauim Velásquez, nos dá conta de que os ciganos estão apertando o rim de D. Brígida: querem receber o que a prefeita lhes deve, grana que ela tomou  para  arcar  com sua campanha à prefeitura. Os ciganos estão mais excitados pelas notícias que estão recebendo das compras de gado que a prefeita vem fazendo. Um dos chefes do clã mandou perguntar à prefeita se ela não teme a cobrança dos ciganos: quando o devedor não honra a dívida, procede-se a sua sumária capação. Avisam ainda que, como D. Brígida não tem o objeto da capação, eles podem praticar a dolorosa operação em um dos filhos dela.

Avisa à morena que o trem tá feio.

NEYMAR OU NEYMARKETING?

Na briga entre Galvão  Bueno e Neymar, quem fica no prejuízo é a informação, vitimando o telespectador ou leitor. Afinal,  mesmo com as últimas tentativas de paz entre a Globo e Neymar, não se sabe ao certo o que aconteceu para fazer Galvão se virar contra o jogador. A paz, celebrada entre a Vênus Platinada e o pai  de Neymar, deixa muito pontos obscuros, mas uma certeza fica: aconteceu o acordo de paz para que não se perca mais dinheiro.

A Máfia tem os métodos de sempre.

AINDA NEYMAR

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra: Neymar gosta da sua relação com a grama e trabalha a sua fama de cai cai. O fato é que ele apanha demais, também, e isso ninguém pode negar. Foi visível o pisão que o jogador mexicano deu no craque brasileiro, já caído fora de campo. O pisoteador  nem cartão amarelo levou.  Neymar exagerou na encenação? Pode até ser, mas que foi covardemente pisado, foi.  Neymar é craque, jóia rara do futebol brasileiro e está sendo caçado em campo. Se exagera e faz pose para a torcida, é outro caso. Que ele seja punido pelo cai cai e pela cera, mas que seus agressores também sofram as penas cabíveis.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

A FESTA

Finalmente, chegou ao fim a longa festa de S. João, promovida     pela Prefeitura de Teixeira de Freitas. Há alguns pontos a considerar. Como festa, o evento foi bom e teve boa organização. As brigas que aconteceram e foram reportadas, foram brigas pontuais e nada de mais grave aconteceu. Ficou provado que o Parque de Exposições é o local ideal para esse tipo de festejo, pois, além de facilitar o trabalho da segurança, tem espaço suficiente para abrigar milhares de pessoas.

Parabéns à organização.

A FESTA E  SEUS ADEMANES

Até pessoal de apoio da Prefeitura concorda que 9 dias de festa é muito tempo de duração.  A crise está aí, ninguém tem grana para uma esbórnia de 9 dias, dentro do Parque os preços estavam caros e as atrações variavam muito de qualidade. Também os shows demoraram demais a começar, irritando a platéia. Mais ainda: o povão, decididamente, não está satisfeito com a atual administração municipal e, quando  teve oportunidade, vaiou. Junte-se a isso a não tradição junina de Teixeira de Freitas e temos o caldo engrossado do que poderia ter sido melhor e não foi.

O povo gosta de pão e circo, mas nessa festa faltou pão e sobrou circo

A VAIA

Esse escriba, por não acreditar em S. João com Amado Batista como referência, e mercê de um renitente diabetes, não esteve em dia algum no S. João do Amor. Mas, como um jornalista sem fontes é como um aleijado sem braços, tive notícias confiáveis da festa, em seu pontos negativos e positivos. A vaia que o prefeito Timóteo Brito levou no dia de Amado Batista foi imensa, assim me contou um jornalista e timotista juramentado. Foi uma no princípio do show, quando subiu ao palco com alguns políticos do Extremo Sul e outra, aliás, a maior, no meio da apresentação do cantor. Chamado ao palco e levando a mesma entourage, o prefeito falou ao.público. Do princípio ao fim da fala, S. Exa.  foi vaiado por quem estava na Exposição. A vaia cresceu quando o prefeito, empolgado, gritou ao microfone:  “_Amado, esse povo me ama, Amado”.  Aí, as vaias estrugiram com vontade.

Amor se prova,  não se proclama. 

O MOTIVO

Conversando com um “analista” político dessa conspícua Teixeira de Freitas, ele fez a seguinte avaliação da vaia: ela não dada à festa, aliás, bem avaliada nos pontos principais, ou à pessoa de Timóteo Brito. Foi dada á péssima administração municipal, que está pecando na Saúde, na Educação e em outras áreas.

Faz sentido?

PARALISAÇÃO?

Na tarde de 3 de julho, o SINTRAPESB, Sindicato dos Trabalhadores da Prefeitura Municipal, marcou assembléia pra discutir vários pontos, entre eles o não pagamento da parcela do 13º. Salário.  Uma decisão de paralisação pode sair dali, pois os sindicalistas estão acusando a  Prefeitura de descumprimento de acordo.

Avisa a morena que o trem tá feio.

OBRADOR

Toda a esquerda latino-americana celebra a vitória de  Andrés Obrador à presidência do México. O presidente  eleito não pode errar, pois os golpistas de lá são tão cruéis como a elite golpista do Brasil. Uma coisa preocupa: Obrador declarou que, na metade de seu mandato de 6 anos (no México não há reeleição), fará um referendo para  que o povo avalie o seu governo. Se estiver mal avaliado, renunciará tranquilamente. Péssima idéia: conhecendo a elite direitista do México, sabe-se que armará para que essa impopularidade exista, como aconteceu com Dilma no Brasil. O mecanismo de avaliação de um governo é sua eleição e seus votos. Confiar em um poder econômico corrupto para  avaliar governo é suicídio.

Tomara que Obrador mude de idéia.

FECHANDO A NICA COM MUJICA

“Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.”

“ Não é bonito legalizar a maconha, mas pior é dar pessoas ao narcotráfico. O único vício saudável é o amor.”

 “O deus mercado organiza a economia, a vida e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir”.

“Tive que aguentar 14 anos em cana (…) Nas noites que me davam um colchão eu me sentia confortável, aprendi que se você não pode ser feliz com poucas coisas você não vai ser feliz com muitas coisas. A solidão da prisão me fez valorizar muitas coisas.”

“Me chamam de o presidente mais pobre do mundo, mas eu não sou um presidente pobre. Pessoas pobres são aquelas que sempre precisam de mais, aqueles que nunca têm o suficiente, porque estão num ciclo infinito.
Escolhi esse estilo de vida austero, escolhi não ter muitas coisas, para que eu tenha tempo de viver como quero viver.”

“LULA LIVRE!!!”

CORRESPONDÊNCIA

Gracilian Escobar

Poço de sapiência.

Resposta: “Nem sei o que não sei...” Manoel de Barros