Teixeira de Freitas: Câmara de Vereadores de Teixeira de Freitas realiza votação das contas administrativa do ano de 2015, do ex-prefeito João Bosco. Entre muitas discussões, e após o presidente, Agnaldo Barbosa, juntamente com a mesa diretora, ter anulado por duas vezes a votação, justificando problemas no “Painel Eletrônico”, foi realizada a terceira tentativa, que teve o placar divulgado, com 16 votos a favor da rejeição das contas, com 1 voto de abstenção.
Os vereadores Marcílio Goulart e Erlita Freitas se manifestaram dizendo que não iriam votar, justificando que não concordaria com o fato de ter sido realizado a votação por três vezes, em uma única sessão, e que não aceitavam a justificativa dada, sobre problemas no Painel Eletrônico. No entanto o presidente, juntamente com os demais pares, deram por finalizar a sessão ordinária de pauta única, mantendo assim o resultado final, exposto no referido “Painel”, e registrando em ata, o manifesto dos vereadores acima relacionados.
Segundo os vereadores, eles irão fazer questionamentos internos, baseado no regimento da casa, e se necessário, vão na Justiça para anulação da referida votação, e que se marque uma outra sessão para realizar um nova votação, com transparência, e sem nenhum tipo de dúvida no resultado.
Referente ao resultado final da votação, pessoas que acompanham o dia a dia político da cidade, que se faziam presente na sessão, relataram que no contexto político que hoje os pares da casa legislativa se posicionam, o resultado não seria diferente do que foi, que se caso houver uma nova votação, será somente para confirmar o resultado de hoje, e para ganhar tempo, para quem está precisando dele.
Em entrevista, o presidente da Câmara Municipal, Agnaldo da Saúde, falou sobre a votação: "Já é a terceira conta que estou votando. É preciso analisar todo o histórico do gestor. Se for reprovada o gestor fica impedido de participar da vida política por 08 anos. Quando o parecer é do Tribunal de Contas, é um parecer mais técnico, mas, quando é na Câmara, temos auxílio dos nossos advogados e técnicos, mas, na maioria das vezes acaba sendo mais pelo critério político", disse Agnaldo da Saúde.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews