Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, durante entrevista ao G1 e à CBN nesta terça-feira (4)
Marcelo Brandt/G1
Na avaliação de intregantes da cúpula tucana, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, precisa recuperar com urgência a bandeira do antipetismo que foi perdida para o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
O tema já está em debate no núcleo da campanha de Alckmin. A constatação é a de que Bolsonaro cresceu ao se apossar dessa bandeira que, historicamente, era levantada pelo PSDB.
A estratégia em debate é a de que Alckmin deve começar a resgatar o que é considerada a principal fragilidade do PT: o legado do governo Dilma Rousseff com a grave crise econômica.
Até porque, na propaganda petista, a ordem é tentar estabelecer um vínculo direto entre as ações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, que deve assumir a chapa do PT na corrida presidencial, ignorando a gestão Dilma Rousseff.
Mas, ao mesmo tempo, os tucanos reconhecem que é preciso fazer um ataque cirúrgico ao candidato Jair Bolsonaro para tirá-lo do patamar dos 20% de intenção de votos.
"O PSDB ficou muito tempo imobilizado no debate nacional e perdeu protagonismo no embate com o PT. Agora, tem que recuperar este espaço e esvaziar Bolsonaro", disse ao blog um integrante da campanha.
Editoria de Arte / G1