Candidato do PSOL à Presidência da República fez comício no bairro Jardim Ângela, na Zona Sul da capital. Guilherme Boulos (PSOL) faz comício na tarde deste domingo (16) no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo
Alan Severiano/TV Globo
O candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, fez comício na tarde deste domingo (16) no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo. Ele afirmou que o Brasil é um país que tem o dinheiro que necessita, mas que está mal distribuído.
Boulos prometeu desapropriar imóveis abandonados para transformar em moradia popular, falou que o seu o foco é combater a desigualdade social e se apresentou como a alternativa para quem não tem medo de ameaça e de intimidação.
“A gente não cultiva o ódio, mas também não se intimida diante deles”. Boulos afirmou que o problema não é falta de dinheiro, mas de coragem para mudar o sistema.
“Dinheiro tem, mas tá mal distribuído e não chega aonde tem que chegar. Só com IPVA de jatinho, helicóptero e iate, daria para arrecadar 5 bilhões de reais por ano, o suficiente para construir 100 mil moradias”, declarou.
O candidato do PSOL disse que, só cortando juros dos bancos, daria para dobrar o valor do salário mínimo em um ano. “Não temos rabo preso, não aceitamos um real de banqueiro e de empreiteiro, de dinheiro sujo. Nossa candidatura é a única que tem coragem de enfrentar esse sistema todo.”
Boulos criticou adversários e as pesquisas eleitorais. “A única pesquisa de verdade se chama urna porque, se pesquisa ganhasse eleição, Luiza Erundina não teria sido eleita prefeita de São Paulo”. Em entrevista, ele também falou sobre propostas para a saúde e disse que o Brasil não depende de investimento estrangeiro.