O candidato do PDT ao governo do Rio de Janeiro ainda disse que das 18 secretarias, pelo menos 11 serão extintas, inclusive a Secretaria de Segurança Pública. Pedro Fernandes, candidato do PDT ao governo do RJ, é entrevistado nesta segunda (17)

Marcos Serra Lima

Pedro Fernandes, candidato do PDT ao governo do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) é equivocada e irresponsável e chamou o programa de “erro”.

O candidato ainda ressaltou que cada comunidade vai ter o mesmo tratamento, que os batalhões serão fortalecidos e que irá contratar mais policiais militares logo no primeiro ano de governo.

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Pedro Fernandes (PDT) é entrevistado pelo G1 e pela CBN

Por outro lado, Pedro Fernandes prometeu acabar com mais da metade das secretarias do governo, entre elas a Secretaria de Segurança Pública. Segundo o candidato do PDT ao governo do Rio, das 18 secretarias, pelo menos 11 serão extintas, inclusive a Secretaria de Segurança Pública.

Parte 7: Pedro Fernandes fala sobre segurança pública

Fim das UPPs

O candidato prometeu terminar de vez com as Unidades de Polícia Pacificadora e ainda atribuiu a migração da criminalidade para outras áreas do estado ao programa.

“Fui o primeiro agente público a criticar a UPP, justamente porque acompanhei de perto essa questão da migração da criminalidade. Cada comunidade vai ter o mesmo tratamento. Vamos acabar com esse negócio de dar tratamento diferenciado pra comunidade A, B ou C. Nós vamos fortalecer os batalhões, implementar condições de trabalho para os policiais e investir em inteligência e tecnologia”, garantiu.

Pedro ressaltou ainda que gostaria de cotratar mais policiais militares para os batalhões. “Tem um custo de R$ 42 milhões pra eu chamar 1.500 policiais militares no primeiro ano”, destacou.

Parte 1: Pedro Fernandes fala sobre economia e impostos

Redução de secretarias

Para reduzir os gastos do governo, o candidato ressaltou que vai acabar com mais da metade das secretarias. “Vou reduzir de 18 secretarias para apenas seis ou sete secretarias, fazendo a redução de 55% desses cargos comissionados, que vai me gerar uma economia de quase R$ 600 milhões”, afirmou.

Entre as secretarias que o candidato promete extinguir está a Secretara de Segurança Pública.

“Eu vou potencializar as minhas instituições. A Polícia Militar vai ter o status de Secretaria de Segurança e não tem um real de gasto a mais porque já tem toda a sua estrutura pronta, pelo contrário. Vamos economizar centenas de cargos que tem na Secretara de Segurança de forma desnecessária”.

Segundo Pedro Fernandes, o governador será o responsável por fazer a integração na área da segurança pública. “Eu e um comitê de Segurança Pública nos reuniremos uma vez por semana pra estabelecer as metas e cobrar o resultado da Polícia Militar, da Secretaria de Polícia Civil e da Administração Penitenciária”, destacou.

Parte 9: Pedro Fernandes fala sobre transporte público

Segurança Pública

Ainda de acordo com o candidato, o Exército não será mais usado em operações, mas em ações de patrulhamento das fronteiras.

“Na inibição de entrada de armas e drogas no estado com certeza. A intervenção não terá continuidade, encerra no final desse ano, e certamente estarei lá pedindo ajuda das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Receita Federal. A gente tem que ir atrás do dinheiro do crime organizado”.

Pedro Fernandes diz que, em seu governo, as ações serão com inteligência. Ele usa o exemplo de as operações policiais que resultam em apreensões e prisões e não tem disparos.

“Qual foi o legado dessa operação do Exército no Alemão e na Penha que morreram três militares? Foram presos um monte de traficantes, outros traficantes morreram, o único legado que deixou disso foi a missa de sétimo dia dos militares. Não demorou 20 minutos pra terem centenas de jovens, disputando quase que a tapa, a vaga do crime organizado desses criminosos que morreram ou foram presos”, afirmou.

Parte 2: Pedro Fernandes fala sobre atuação no executivo e austeridade

Internação compulsória

Pedro Fernandes também se disse favorável à internação compulsória de usuários de drogas no caso em que médicos constatem, por exemplo, que a pessoa não consegue ter mais discernimento de sua própria vida e quando a situação vivida pelo usuário interfere na vida e na segurança de outras pessoas.

“Se chegar o médico e comprovar que ele [o usuário] não pode discernir sobre a sua vida, sobre as suas decisões, por que não fazer a internação compulsória? Eu vou continuar permitindo que tenha uma boca de fumo ou uma cracolândia na porta de escola? Se tiver que fazer internação compulsória pra garantir o acesso do aluno à escola, nós vamos fazer”, destacou o candidato, enfatizando que prioriza os ‘humanos direitos’.

Parte 5: Pedro Fernandes fala sobre acabar com os postos do Detran

Operação Lei Seca fará vistoria

Sobre um dos lemas de sua campanha, que é terminar com as vistorias do Detran, o candidato disse que acabará com as indicações políticas no órgão e que as vistorias ficarão a cargo da Operação Lei Seca.

“Dentro desses postos, temos funcionários concursados do Detran. Vamos remanejar para Operação Lei Seca. Vamos potencializar a operação Lei Seca. No tempo que a pessoa fica lá esperando pra soprar o bafômetro, esses profissionais vão fazer essas vistorias no carros e lá, se identificar alguma coisa, vai tomar as medidas necessárias. Nas blitzes da operação lei seca vai ser tudo transmitido ao vivo, filmado, pra dar transparência pra inibir o processo de extorsão”, garantiu ele, destacando que os postos de vistoria geram um custo de R$ 200 milhões por ano.

Parte 8: Pedro Fernandes fala sobre o regime de recuperação fiscal

Recuperação fiscal

Sobre o regime de recuperação fiscal, o candidato do PDT informou que, se eleito, vai fazer uma renegociação que atenda aos interesses do estado do Rio de Janeiro.

“O que nós vamos renegociar é que o interesse seja do Estado. Nós vamos fazer essa redefinição para ver a questão da reposição salarial, sobre a volta dos concursos públicos e para ver a questão de não permitir a venda da Cedae”, conta.

Parte 10: Pedro Fernandes responde a 'pinga-fogo' e faz considerações finais

Pinga-fogo

Terminará a linha 4 do metrô? Sim

Iniciará a linha 3 do metrô? Não

Dará continuidade da concessão do maracanã? Não

Vai expandir as linhas de barcas? Se possivel, sim.

Vai dar continuidade ao regime de recuperação fiscal? Sim

É a favor da legalização do aborto? Não

É a favor do armamento da população? Não

Dará continuidade ao projeto de UPPs? Não

Manterá OSs no sistema de saúde? Sim

Vai manter a política de isenções fiscais? Sim

Pedro Fernandes

Marcos Serra Lima/ G1

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