Presidente deverá ficar dez dias internado e vai despachar do Hospital Albert Einstein. Médicos poderão optar por dois procedimentos.

O presidente Jair Bolsonaro começou a ser operado no início da manhã desta segunda-feira (28) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A cirurgia é necessária para retirar a bolsa de colostomia e religar o trânsito intestinal de Bolsonaro.

O procedimento começou por volta de 6h30, segundo informou a assessoria de imprensa da Presidência. Até a última atualização desta reportagem, o início da cirurgia não havia sido confirmado pelo Hospital Albert Einstein. A previsão inicial era que o procedimento durasse três horas, mas às 10h30 ainda não havia terminado. A recuperação deve demorar dez dias.

A cirurgia é comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. O filho do presidente Carlos Bolsonaro acompanhava a cirurgia dentro do centro cirúrgico. Segundo apurou o Fantástico, dois tipos de procedimentos poderiam ser adotados pelos médicos.

A primeira possibilidade é unir as duas pontas do intestino grosso que foram separadas para a colocação da bolsa - a fixação pode ser feita com sutura - agulha e linha cirúrgicas - ou com um grampeador cirúrgico.

A segunda possibilidade é cortar uma parte de 20 centímetros do intestino grosso e ligar a outra ponta diretamente ao intestino delgado, que tem mais irrigação sanguínea do que o intestino grosso. Quanto mais sangue circulando, mais fácil e rápida é a cicatrização. Esse segundo procedimento é o mais provável, porque ajuda a prevenir complicações futuras.

Bolsonaro chegou a São Paulo neste domingo (27), passou por uma avaliação clínica, foi submetido a exames laboratoriais e de imagem no hospital, e teve a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal confirmada.

Nos últimos meses, Bolsonaro ficou com a bolsa de colostomia junto ao corpo devido à facada que recebeu de Adélio Bispo de Oliveira durante caminhada na campanha eleitoral antes do segundo turno das eleições. A bolsa serve para encaminhar as fezes e os gases do intestino grosso para fora do corpo, na região abdominal. Esta é a terceira cirurgia à qual Bolsonaro é submetido desde o ataque.

Neste domingo, Bolsonaro publicou um vídeo em seu perfil no Twitter gravado no quarto do hospital.

"Bem, hoje, domingo, voamos de manhã para SP. Estou aqui em SP, no Albert Einstein, onde amanhã a partir das 7h eu devo ser submetido à cirurgia de retirada da bolsa de colostomia. Deve durar por volta de 3 horas, mas se Deus quiser correrá tudo muito bem. Muito obrigado a todos vocês, mais uma vez. E obrigado também pelas orações. O Brasil é nosso", disse Bolsonaro no vídeo.

Hospital terá 'gabinete'

De acordo com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu a Presidência desde o início da cirurgia e deverá permanecer no cargo por 48 horas. Depois das 48 horas, Bolsonaro deverá reassumir o cargo e despachar de dentro do hospital.

Foi montado um escritório no mesmo andar onde Bolsonaro está internado para que ele possa receber ministros.

Primeira cirurgia

Jair Bolsonaro sofreu um atentado em 6 de setembro, quando fazia campanha no centro Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele levou uma facada na barriga.

Bolsonaro foi levado de carro para a Santa Casa de Misericórdia. O trajeto levou dez minutos. A rapidez para chegar ao hospital foi fundamental para salvar a vida do então candidato. Os médicos fizeram uma primeira avaliação e descobriram uma grande hemorragia interna.

No momento da facada, a lâmina - que media vinte centímetros - atingiu ramos da artéria e da veia mesentéricas. Bolsonaro perdeu muito sangue, que se espalhou entre os órgãos e ficou contido no abdômen.

A pressão sanguínea de Bolsonaro caiu a níveis muito perigosos e ele teve que ser estabilizado. Recebeu quatro bolsas de sangue.

Os médicos abriram o abdômen em uma cirurgia de emergência. Eles descobriram que a faca provocou três perfurações no intestino delgado. Elas foram limpas e fechadas.

No intestino grosso, o dano foi maior. A lâmina atravessou de um lado ao outro e provocou vazamento de fezes. Foi preciso limpar todo o abdômen e retirar a parte atingida, que media dez centímetros. Uma extremidade do intestino grosso foi isolada. A outra foi ligada à bolsa de colostomia, que Bolsonaro usa desde então.

Segunda cirurgia

No dia seguinte, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. E, cinco dias depois, precisou passar por mais uma cirurgia.

Um bloqueio em uma das alças do intestino delgado impediu a passagem do suco entérico, que vem do estômago. O líquido começou a se acumular e a pressionar o intestino delgado de dentro para fora, até romper os pontos de um dos cortes. Uma pequena quantidade do suco entérico vazou.

O cirurgião conseguiu desbloquear a alça do intestino e liberar a passagem do líquido para normalizar o fluxo. Refez os pontos e limpou o local novamente.

Os outros cortes também foram checados e as suturas estavam em ordem. Bolsonaro teve alta no dia 29 de setembro, 23 dias depois do atentado.

Fonte: G1

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