Ramiro Guedes
NOTRE DAME
Na tragédia do incêndio da Notre Dame, além de um valiosíssimo patrimônio cultural da humanidade, algumas opiniões de celebridades mundiais primaram pela estupidez. Um pastor famoso não teve pejo de afirmar que o incêndio na catedral mais famosas do mudo era o prenúncio do fim dos tempos e da vinda iminente de Cristo à terra pela segunda vez.
A ignorância faz tanto mal quanto o fogo.
AINDA A NOTRE DAME
Vendo as chamas devorarem parte de um monumento cultural do mundo, esse escriba só conseguia pensar em Quasímodo, o corcunda celebrado e consagrado pelo livro de Victor Hugo, “Notre Dame de Paris” ou “O Corcunda de Notre Dame”. Como estaria Quasímodo vendo o teatro de sua grande paixão por Esmeralda sendo destruído pelas chamas? Que dor consumiria a alma do corcunda em um momento assim?
Sem dúvida, Quasímodo estaria sofrendo a dor que o mundo está sofrendo.
LÁ EM CURPIOBA MIRIM
Nosso correspondente no burgo de Curpioba Mirim, Sóstenes Cauim Velásquez, afirma que a prefeita D. Brígida Campolargo, ao ter notícia dos péssimos índices que sua administração alcançou em recente pesquisa (não alcançou 10% de aprovação), quase foi à loucura. Segundo Cauim, ela recebeu a pesquisa quando estava entrando, em um domingo, para a missa das 10. Da porta da Igreja mesmo, aos gritos, vociferou contra a pesquisa, dizendo ser ela mentirosa e comprada. Como os gritos da alcaidessa
incomodavam os fiéis, irritando alguns, o chefe de gabinete, que estava com ela, tirou-a dali e a levou para a Prefeitura, onde água de laranja acalmou um pouco o ânimo esbravejantes da mandatária.
Para Cauim, o primeiro ato de quem não está bem nas pesquisas é desqualifica-la.
AINDA EM CURPIOBA MIRIM
A pesquisa foi causadora da ira de D. Brígida. Não bastasse o vexame na porta da Igreja, a alcaidessa convocou a imprensa para uma coletiva. Nela, segundo Cauim, a prefeita culpou a imprensa e os empresários pelo momento ruim de sua administração. Sobre a imprensa, afirmou que ela mentia. Sobre os empresários, afirmou que eles só sabem criticar e não investem na cidade: “-São todos sonegadores”, acusou. Imediatamente, um empresário perguntou à prefeita se ela estava em dia com seus impostos. Como D. Brígida deve uma baba de impostos, teve que se calar.
Cauim afirma que mais coisas virão por aí.
COBRANÇA
Esse escriba encontra na rua um conhecido e sua indignação. Disse-me ele que o gari de sua rua reclamou de que ainda não recebeu o 13º. Segundo ele, a indignação aumentou quando encontrou em uma concessionária dessa cidade o prefeito olhando um carro de luxo para comprar.
Não entendemos a relação das indignações. Somos ingênuos ou o quê?
PODE?
No dia 17 foi inaugurada a Praça da Urbis I, com pompa e circunstância. Bancada pelo governo federal, a praça fica bem próxima à casa onde morou o jornalista Ivan Rocha. Pois para afrontar ainda mais a lembrança do jornalista sequestrado, estava lá uma figura macabra, acusado de participar do triste evento.
Desrespeito total.
NA MESMA PRAÇA...
Com a inauguração da Praça da Urbis, vieram as tradicionais louvaminhas a quem a construiu. Tudo bem, a praça como espaço público, dos quais tanto Teixeira carece, é louvável. Mas, com o grupo Moxuara,
perguntamos: “que fim levaram todas as flores/”, no caso as árvores. Com muito mármore, a praça está, sem as árvores, meio tumular.
Coisas do inconformismo do povo.
ESPECULAÇÃO OU VERDADE?
O vereador Agnaldo da Saúde continua empenhado em viabilizar sua candidatura a prefeito em 2020. Especulações dão conta de que estão entabuladas conversas dele com Caio e Marta Helena, que ocupariam uma vice em sua chapa. O escriba perguntou ao vereador se havia procedência em tais informações e ele, misteriosamente, apenas riu.
Onde há fumaça há fogo?
RASTRO
Esse escriba mostrou ao vereador Marcílio um convite do PT, convocando para uma reunião sábado, dia 20, às 15 horas. Afirmamos a ele que o horário era impróprio. Marcílio, imediatamente, retrucou: “Mais impróprio é um filiado receber um convite desse tipo e um vereador do partido nem estar sabendo da reunião”.
Realmente, é estranho.
DIVISÃO
Que a reunião do PT nesse dia 20 sirva para diminuir a divisão do partido em Teixeira de Freitas. Com João Bosco para um lado, Eujácio e Marcílio para outro, Ednaldo idem, vai ser difícil o partido disputar com chances as próximas eleições.
Sem união, a tarefa é inglória.
CIDADE LIMPA
Na Audiência Pública que lançou a segunda parte da campanha Cidade Limpa, o bispo diocesano, D. Jailton Lino, criticou duramente os poderes públicos pela questão mal conduzida da coleta de lixo e limpeza de ruas e logradouros de Teixeira de Freitas. Segundo o bispo, o lugar mais ideal em Teixeira de Freitas é o condomínio Terras da Bahia, onde essas coisas funcionam.
O prefeito Timóteo Brito, que mora nesse condomínio e estava na reunião, escutou tudo calado.
OUTRA DO BISPO
D. Jailton, em outro momento, foi direto, ao citar o Ministério Público. Pediu que os promotores não economizassem tinta na caneta quando se tratasse de denunciar malversações com recursos públicos.
Amém.
STF E VERGONHA
O ministro Alexandre de Moraes, ante a grita de toda a sociedade brasileira, voltou atrás na vergonhosa censura à revista Crusoé e ao site Antagonista. Sem admitir que foi censura a censura imposta, o ministro, no despacho reconsideratório ainda se julgou defensor da liberdade de imprensa.
Até onde chegou o STF...
DISCORDÂNCIA
Dentro do próprio STF, houve ministros discordando do surto de censura que atacou o ministro Moraes. Celso de Melo foi o mais contundente, além de Marco Aurélio. Os dois verberaram a censura e, em parte, tentaram resgatar a combalida imagem do Supremo.
O STF deveria ser o guardião das normas constitucionais, onde a liberdade de imprensa é cláusula pétrea.
FECHANDO A NICA
“Se eles deixassem João Goulart governar, hoje o Brasil seria uma grande potência”. (Jair Kirschke)
“É absurda a leviandade desse governo”. (Ciro Gomes, a respeito do governo do Capitão)
“Moro deseja que militares possam agir com impunidade”.(Antoine Karan, senador francês, em entrevista à imprensa brasileira)
“Censura é perversão doestado de direito”. (Celso de Mello, ministro do STF)
CORRESPONDÊNCIA Paulo Klinger Santiago
comentei nessa coluna a algum tempo sobre a iluminaçao pulblica, ando sempre a noite e tivea curiosida de de contar entre o casagrande ate a rotula da melancia, havia 105 lampadas quiemadas, liguei para infra estrutura nao atenderam o telefone, liguei para o celular do secretario tabajara, falei das lampadas queimadas e que as copas das arvores estavamatrapalhando , pois estavam muito alta, me disse que nao tinha verba e que ha pelo menos penos dois anos foi feito feita uma poda das mesmas, dois meses se passaram nao podaram as arvores e o numero de lampadas queimadas aumentaram, sao gestos muito simples que fazem a diferença, espero que daqui um tempo a avenida nao fique toda escura.
Resposta: O caso da falta de lâmpadas é geral e esperamos que sua esperança de mais luz não seja vã. Escreva sempre.