O governo vai deixar para depois o envio da proposta de reforma tributária e focar sua ação no Congresso Nacional para aprovar um pacote de redução de cerca de R$ 30 bilhões de despesas.

O desenho de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial está sendo fechado para garantir o cumprimento do teto de gastos (mecanismo que limita o crescimento de despesas à inflação) nos próximos dois anos.

Com dificuldade para articular uma ampla agenda de reformas até o fim do ano, agravada pelo racha no único partido que compõe oficialmente a base do governo, o PSL, a equipe econômica decidiu enxugar o pacote de medidas estruturais que será enviado ao Congresso após a aprovação da Previdência, prevista para a próxima terça-feira.

Continua depois da publicidade

Uma das principais apostas para destravar a economia, a simplificação dos impostos vai ficar para um segundo momento. E, mesmo assim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve enviar a reforma tributária fatiada. A primeira fase vai focar na fusão do PIS e Cofins.

Além da PEC Emergencial, a tributária foi ultrapassada na lista de prioridades pela reforma administrativa - mudanças nas carreiras e salários dos servidores. A ideia é flexibilizar a regra de estabilidade para permitir demitir com mais facilidade os novos servidores.

O governo também vai disparar um conjunto de ações por medida provisória (MP). Como revelou o Estadão/Broadcast, a equipe econômica vai acabar com multa adicional de 10% sobre o FGTS em demissões sem justa causa (o valor é arrecadado pelo governo e transferido ao fundo, o que consumiria R$ 6,1 bilhões dentro do limite de despesas da União), congelar as progressões de servidores do Executivo nas carreiras (com economia de R$ 2 bilhões), redirecionar os recursos do Sistema S para bancar despesas de qualificação e suspender novas contratações do Minha Casa Minha Vida.

A PEC Emergencial deverá contar com um ajuste da regra de ouro (instrumento que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários) e a suspensão dos repasses constitucionais do Fundo de Amparo ao Trabalhador ao BNDES. A proposta conterá medidas de ajuste (chamadas de gatilhos) a serem disparadas por um período de dois anos depois da sua aprovação.

A PEC do Pacto Federativo - uma proposta para tirar as "amarras" do Orçamento - apelidada de "DDD" vai desvincular (retirar os carimbos), desindexar (remover a necessidade de conceder automaticamente reajustes) e desobrigar gastos no Orçamento. As duas vão tramitar em Casas diferentes. Uma para Câmara e outra para o Senado. Mas diante da crise no PSL a expectativa é que a PEC DDD não tenha condições de avançar, porque mexe em temas sensíveis e impopulares.

O governo chegou a indicar que enviaria a PEC Emergencial por meio de um senador, mas agora ela pode entrar pela Câmara. O deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), autor de uma proposta semelhante que já tramita na Casa, alerta que um texto duro como esse só tem chances de ser aprovado na Câmara. "Em ano de eleições municipais, quem é próximo a prefeito e vereador, são os deputados."

"Não tem ordem, todas são relevantes. Precisa de solução para tudo e esperamos que Câmara e Senado em conjunto possam colaborar", avisou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se reuniu com Guedes e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutir a agenda que será enviada.

Maia ainda rebateu o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que disse que a reforma tributária não seria aprovada rapidamente por falta de acordo no setor produtivo. "Peço desculpas ao meu amigo Mansueto, mas ele está errado. O acordo que a gente precisa é com a sociedade. O setor produtivo é parte do sistema, mas as pessoas precisam entender que há uma distorção muito grande, sendo que alguns setores não pagam imposto e outros pagam demais", disse. / COLABORARAM LORENNA RODRIGUES e EDUARDO RODRIGUES

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gusttavo Lima aparece em segundo lugar em pesquisa para presidente,

Uma pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Simplex, encomendada pelo Blog do Elielson e pela CBN Recife, revelou que o cantor Gusttavo Lima

Jonatas Santos assume presidência da Câmara de Teixeira de Freitas

Teixeira de Freitas: Em uma eleição surpreendente, Jonatas Santos (MDB) foi eleito presidente da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas para o

Prefeitos de 5.569 municípios tomam posse hoje em todo o país

Prefeitos e vice-prefeitos dos 5.569 municípios de todo o país tomam posse ao longo desta quarta-feira (1º). Os políticos

Jonatas, Vereador Eleito celebra conquistas de 2024 e projeta futuro

Teixeira de Freitas: Com um discurso marcado pela fé e pela esperança, Jonatas assume seu mandato de vereador em Teixeira de Freitas. Em sua

Inquérito aponta que vice de Lauro preso nesta segunda recebeu R$

O vice-prefeito de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), é apontado como recebedor de cerca

Pai de estudante morto pela PM desabafa em carta para Lula

O médico Julio César Acosta Navarro, pai de Marco Aurélio Cardenas Costa, estudante de medicina morto pela Polícia Militar de São Paulo,

Jonatas Santos é Diplomado vereador ao lado do prefeito Marcelo

Teixeira de Freitas: Em uma cerimônia marcada pela união e compromisso com o futuro, que aconteceu na noite de terça-feira, 17 de dezembro, o

Diplomação em Teixeira de Freitas celebra a democracia e a

Teixeira de Freitas: A Justiça Eleitoral de Teixeira de Freitas realizou na noite de terça-feira, 17 de dezembro, a diplomação dos eleitos para

Novos prefeitos diplomados falam de desafios e planos para

Medeiros Neto: Nesta segunda-feira, 16 de dezembro, o evento de diplomação dos candidatos eleitos em Ibirapuã, Medeiros Neto e Lajedão trouxe

Ex-presidente da Câmara de Vereadores no Extremo Sul baiano morre

Eunápolis: O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Eunápolis, na Costa do Descobrimento Amós Bispo Pereira, morreu na madrugada desta

Mucuri dezembro 2024