A prefeita de Jucuruçu, Uberlândia Pereira (PSD), além dos problemas administrativos deixados pelo Governo Loyola, enfrenta, já no início da gestão, uma revolta generalizada dos servidores públicos municipais, fruto da falta de habilidade para dialogar com a classe. Uma greve dos profissionais da educação já foi anunciada e os demais servidores também ameaçam paralisar as atividades.
O principal motivo para a revolta do funcionalismo público é o posicionamento da prefeita em relação à dívida salarial que a Prefeitura possui com os servidores. Na gestão anterior, o prefeito Manoel Loyola (PP) atrasou em seis meses os salários do funcionalismo público. Na ocasião, o gestor foi cassado e as contas públicas foram bloqueadas pela Justiça. Ao término do mandato, concluído pelo vice, Gelo (PP), apenas três meses foram pagos.
Como as contas públicas foram bloqueadas no ano passado, acumulou-se nos cofres públicos o valor aproximado de R$ 700 mil. Foi criada pela sociedade a expectativa de que o valor seria utilizado para pagamento dos salários atrasados. Mas, os servidores receberam a informação de que Uberlândia não efetuaria o pagamento. A prefeita alega não possuir meios legais para quitar a dívida contraída pela prefeitura na gestão anterior e orientou os servidores a procurar a Justiça.
Greve na educação: O posicionamento da gestora incitou os profissionais da educação a iniciarem uma greve em Jucuruçu. Segundo a APLB/Sindicato, o ano letivo só começará após o impasse ser resolvido. Outro fator que levou a decisão da greve na educação foi a mudança da data de pagamento do funcionalismo público, imposto pela prefeita. Apesar de ser obrigação legal o pagamento ser efetuado até o quinto dia último do mês, Uberlândia Pereira (PSD) quer pagar aos servidores no décimo segundo dia. Os demais servidores também ameaçam paralisar as atividades.
Por: Radar 830