Teixeira de Freitas: Pela segunda vez, estudantes organizaram uma manifestação pacífica pelas redes sociais, no intuito de protestar por melhorias sociais na cidade. Seguindo a onda de protestos pelo país inteiro, estudantes teixeirenses saíram às ruas nesta terça-feira (25). Mais uma vez se reuniram na frente da prefeitura às 18h00 e, dessa vez, partiram em direção à Câmara Municipal de Vereadores, onde participaram da sessão. Diante do colapso da infraestrutura do país e da corrupção que assola praticamente todas as esferas públicas nacionais, o povo tem se mostrado cada vez menos contente com essa situação e está indo para as ruas, mostrar quão grande é a insatisfação.
Em Teixeira não poderia ser diferente. Baseado na realidade local, estudantes reivindicaram melhorias na saúde, educação, segurança, e mais uma vez, exigiram dos legisladores municipais, projetos para a entrada de outra, ou outras empresas de transporte coletivo na cidade. “É um absurdo que uma cidade deste tamanho tenha apenas uma empresa de ônibus, mandando e desmandando nesta modalidade”, disse um estudante. Uma das mais ressonantes reivindicações foi justamente o fim do Monopólio da Santa Clara.
Embora em menor proporção, os manifestantes estavam ainda mais organizados e unidos num objetivo comum. A estudante Beatriz Ferraz (umas das representantes do movimento) fez uso da tribuna e foi eloquente em seu discurso, cobrando dos edis, mais vigor na fiscalização do Poder Executivo, melhorias na educação, saúde e segurança, além de projetos que tornam mais transparentes todas as transações públicas municipais e contratos da administração.
O clima ficou tenso em alguns momentos, pois os vereadores, em sua maioria, foram vaiados – segundo alguns manifestantes, devido à inércia com que vêm trabalhando como representantes do povo. Uma multidão ficou pelo lado de fora, pois não havia condições de entrar na plenária. Após a sessão, os manifestantes voltaram para a Praça da Prefeitura e encerraram o protesto fazendo uma corrente humana, a qual abraçou o prédio da prefeitura.
Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews