Teixeira de Freitas: A Assembléia para fundação e ratificação do Sindivig ( Sindicato dos Vigilantes do Extremo Sul) gerou muita confusão na porta da Câmara de Vereadores. O legislativo permaneceu fechado, embora o SINDVIG tenha solicitado com antecedência o espaço ao presidente da Casa, Ronaldo Baitakão, e o mesmo tendo cedido à solicitação, em menos de 12 horas para realização da Assembléia.
O pedido foi recusado, com a alegação de que a Câmara não poderia oferecer segurança aos participantes do Evento. Com a chegada do SINDVIGILANTES ( Sindicato dos Vigilantes da Bahia), do Sindicato dos Bancários de Teixeira de Freitas e Sindicatos de Porto Seguro, Camaçari, Eunápolis e Salvador, a Assembléia que começou de forma pacífica, ganhou ares de campo de guerra, com acusações de ambos os lados.
O SINDVIGILANTES, fazendo uso de um carro de som tentaram impedir que a Assembléia ocorresse para não haver desmembramento do Sindicato do Extremo Sul com o Sindicato de Salvador. A Polícia Militar foi acionada e após horas de troca de acusações o tumulto foi contido.
De acordo com Sival Cerqueira, Presidente do SINDVIGILANTES, que é de Salvador e veio com uma comitiva de Camaçari e Lauro de Freitas, o presidente do SINDVIG Carlos Gomes estaria sendo manipulado por Tarcísio Gama, que teria interesses escusos por trás do apoio prestado ao Sindicato, e que o grupo ali formado não tem nenhuma representatividade.
Carlos Gomes, presidente do SINDVIG, por sua vez, alega que o SINDVIGILANTES não tem prestado apoio ao extremo sul, e que a única intenção de tentar impedir o desmembramento é para não perderem a contribuição de mais de cem mil reais que os vigilantes do Extremo Sul pagam mensalmente, descontados em seus contracheques.
A APLB através de sua presidente, Francisca Brasília Marques, esteve presente em solidariedade e apoio ao Sindicato do Extremo Sul, SINDVIG. Nada ficou definido entre ambas as partes, e essa novela irá prosseguir ainda com vários capítulos.
Por: Viviane Moreira/Liberdadenews