Teixeira de Freitas: Houve um protesto no dia 15 de julho, terça-feira, realizado pelos trabalhadores das empresas florestais terceirizadas, Locaservice (que presta serviço para Suzano), Emflora, Plantar (que presta serviço para Fíbria) e GF (que presta serviço para Suzano e Fíbria) iniciado na antiga praça da prefeitura em Teixeira de Freitas, coordenada pelo Sindicato dos trabalhadores na silvicultura, no plantio, nos tratos culturais, extração e beneficiamento da madeira em atividades florestais e industriais moveleiras do extremo sul da Bahia (Sintrexbem).

De acordo com o presidente do Sintrexbem, Silvano Alves de Oliveira, essa paralisação se deve ao acordo coletivo que está vencido desde abril deste ano. Houve algumas propostas de acordo salarial apresentadas pelas empresas, que não foram aceitas pelos funcionários em assembleias realizadas.

O objetivo do sindicato é equiparar o salário dos trabalhadores das terceirizadas com o dos trabalhadores da Suzano e da Fíbria. De acordo com Silvano, os trabalhadores das terceirizadas recebem em média 780 reais e da Suzano 1050 reais, o abonosalarial das terceirizadas é de 300 reais e da Suzano de 1300 reais.

Sem contar que os trabalhadores das terceirizadas não tem benefícios como auxilio escolar, plano de saúde, plano odontológico, tampouco tem participação nos lucros das empresas, sendo que as empresas alegam para o sindicato que não há lucros. Silvano fala ainda que o prejuízo diário para as empresas em que há paralisação é de 300 mil reais.

Por: Petrina Nunes/Liberdadenews