Mucuri: Um incêndio de proporções consideráveis, no meio da tarde desta quarta-feira, 17 de setembro, provocou pânico e apreensão nos moradores do bairro Por do Sol, em Mucuri. O incêndio teve início em um terreno de propriedade do cidadão Jorge Marçal, situado à Rua Corumbá, nas imediações da Pousada Kambuká.
Segundo informações de testemunhas, que estavam trabalhando nas imediações, o incêndio foi provocado deliberadamente por dois homens, que de posse de uma vara com uma tocha acesa, ateavam fogo em monturos e montes de folhas secas na rua. Uma testemunha informou que o fogo aumentou em função da grande quantidade de material inflamável acumulado no lote, colocando em risco, inclusive, uma casa desocupada, construída no local.
Já moradores das ruas Aquarela e Firmino Griffo, tiveram de deixar suas residências por um bom período a fim de se livrarem da fumaça, que causou muito mal estar, principalmente em crianças e idosos residentes no local. Um morador telefonou para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e um funcionário daquela repartição esteve no local, mas não pode se aproximar do foco do incêndio devido à grande cortina de fumaça no local.
Um morador da Rua Aquarela contornou as ruas adjacentes e aproximou-se do local do foco do incêndio e conseguiu fotografar os dois suspeitos no local do incidente, ainda de posse da tocha, ateando fogo em outros montes de folhas. De acordo com um morador da Rua Corumbá, vizinho da pousada, ele questionou os incendiários sobre o motivo do fogo e estes lhe informaram que o fogo foi para eliminar os insetos, principalmente cupins que estão ameaçando a estrutura de madeira do telhado da pousada.
Moradores das imediações foram unânimes em desaprovar o ato. “Existem outras maneiras menos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana para se combater os insetos, a exemplo de aplicação de cupinicida por pessoas ou empresas especializadas”, disse um morador. Os moradores aproveitaram para pedir providências por parte das autoridades responsáveis, com o objetivo de coibir os abusos.
Por: Alício Souza, registro DRT 203-TO