Caravelas: O Terminal Marítimo de Caravelas, no Extremo Sul da Bahia, acaba de completar 12 anos de operação. Implantado pela Fibria em 2003, o empreendimento tem contribuído para a geração de emprego e renda, além de impulsionar iniciativas de desenvolvimento social e de conservação ambiental. Atualmente, o Terminal gera aproximadamente 280 empregos diretos e indiretos, com prioridade para moradores da região.
Desde que começou a operar, o terminal já movimentou 20,9 milhões de m³ de madeira. Considerando que cada barcaça leva o equivalente à carga de 100 carretas do tipo tri trem, são 417.727 viagens de caminhões que deixaram de ser feitas pelas rodovias.
"Isso significa redução do consumo de diesel, de pneus, de emissão de CO2 e do risco de acidentes, o que reforça o compromisso da Fibria com o cuidado à vida e com a preservação do meio ambiente", explica o coordenador de Logística Florestal da Fibria na Bahia, Lucas Bozolan Mendes.
Parte da história: O coordenador de Manutenção e Transporte Marítimo da Fibria, Jorge Luiz Moro Capo, destaca a evolução das operações. “Tenho a satisfação de estar no Terminal desde o início das operações. Quando começamos, tivemos de fazer um processo de treinamento para formar trabalhadores locais. Hoje, temos profissionais qualificados na comunidade para o serviço no terminal”, observou. O coordenador acrescentou que o relacionamento com a comunidade é outro aspecto que vem evoluindo ao longo dos anos, o que inclui pescadores da região, organizações não-governamentais e outros públicos.
Atuando há 12 anos no Terminal Marítimo de Caravelas, o operador de carregadeira, André Luiz Monteiro de Carvalho, lembra com detalhes do seu primeiro dia de trabalho. “Descarreguei o primeiro caminhão na barcaça. Lembro exatamente a data: dia 10 de março de 2003, às 10 horas da manhã. Reconheço o valor do terminal na minha história, pois formei e cuido de minha família por meio do trabalho desempenhado aqui”, declarou.
O operador ainda falou sobre as melhorias ao longo dos anos. “A mais importante delas é a estrutural, pois evoluímos muito nesse aspecto. Também destaco a questão ambiental, que tem sido outro fator fundamental. Desde que chegamos aqui, auxiliamos na recuperação de áreas de mangue que estavam degradadas. É muito gratificante fazer parte disso”, orgulha-se.
Sobre a Fibria – Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas situadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz/ES).
Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 trabalhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasileiros.