De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, Maurício Silva Santos, 22 anos, foi reconhecido por uma testemunha como um dos autores, e que, inclusive ele seria o homem que estava que uma arma longa e que teria disparado contra o soldado José Robson.
Um dos suspeitos de matar o policial militar José Robson dos Santos Costa, 41 anos, na noite de quarta-feira (24), quando ele participava de uma festa junina na casa de familiares em Caldas do Jorro, na cidade de Tucano, foi preso no final da tarde desta quinta-feira (25) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana.
De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, Maurício Silva Santos, 22 anos, foi reconhecido por uma testemunha como um dos autores, e que, inclusive ele seria o homem que estava que uma arma longa e que teria disparado contra o soldado José Robson.
Segundo a delegada, Maurício Silva Santos deu entrada no Clériston Andrade na madrugada de hoje, vindo da cidade de Araci, que fica a cerca de 30 km do distrito de Caldas do Jorro. No hospital, ele não soube explicar como tinha sido baleado.
“Uma guarnição do Cipe Litoral Norte, por determinação do comando, saiu da cidade de Conceição do Jacuípe e deu início a perseguição dos elementos e houve a informação de que um deles teria dado entrada no Clériston, vindo de Araci. O tenente Cajado se deslocou até o hospital e após apuração, que chegou da cidade de Tucano e uma testemunha reconheceu Maurício como um dos autores do homicídio, imediatamente a guarnição deu voz de prisão e ele está sendo autuado na delegacia de Feira de Santana”, disse.
Dorean dos Reis Soares informou que ele foi ouvido preliminarmente e informou que ia se encontrar com a namorada em uma estada escura e que ouviu um estampido de uma bomba. Logo depois, ele percebeu que estava ferido. Ela afirma que Maurício nega participação no crime, mas que as investigações e o reconhecimento da testemunha, levou a polícia até o suspeito.
“O outro suspeito também já está identificado e a polícia não sossegará enquanto não prendê-lo. É questão de tempo e de honra, pois nossa resposta é aplicando a lei. Não podemos trazer a vida do policial, mas a justiça está sendo feita. Vale ressaltar que o diretor do Depin, Dr. Ricardo Brito, determinou e deslocou uma equipe para a cidade de Araci e junto com a polícia militar foi apreendido um casaco usado por um dos autores e um boné vermelho. Esse material está sendo trazido para ser periciado junto com a arma do policial”, destacou.
A mãe de Maurício não acredita que o filho tenha envolvimento na morte do policial. Ela informou que o filho saiu da casa dela, que fica em Araci, no dia 23, por volta das 19h30, e que ele disse que ia participar dos festejos juninos da cidade, porém ele não retornou para casa. A mãe dele contou que na quarta-feira a noite outra filha dela chegou em casa e avisou que Maurício tinha sido baleado, não sabendo informar onde e de que forma.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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