Teixeira de Freitas: Neste feriado, 02 de novembro, a movimentação nos três cemitérios, Jardim da Saudade do Centro, Jardim da Saudade do bairro Nova Teixeira, e o particular, foram intensos. Familiares se reuniram para visitar os túmulos, levar flores e limpar. O que chamou a atenção de nossa reportagem foi à quantidade de vendedores ambulantes tentando aumentar as vendas.
Missas pela manhã, à tarde e terço, marcaram o dia nos dois cemitérios públicos e o particular. “Muitas pessoas passaram por aqui, principalmente pela manhã, logo cedo no ambiente montado para receber os visitantes, onde os padres também celebraram missas, acreditamos que mais de 2 mil pessoas passaram por aqui”. Fala Rena, Coveiro do Jardim da Saudade do Centro.
Já o Mardônio Pereira, administrador do cemitério Jardim da Saudade, garantiu que mais de 35 mil pessoas passaram ao longo do dia pelo cemitério do Nova Teixeira. “Todos os anos eu venho com minhas irmãs visitar o túmulo de nossos pais, e aproveitamos e deixamos flores nos dos amigos também. Quero parabenizar a administração, que este ano deixaram os cemitérios mais limpos, porem, na parte no fundo, do Jardim da saudade do Nova Teixeira, ainda vi matos altos, já que limparam praticamente tudo, porque não terminaram?”. Argumenta Auxiliadora Oliveira Venturim.
Para Eliete Carvalho, que foi visitar o túmulo de seu pai, este dia significa muita tristeza também. “Apesar de ser uma data comemorativa dos nossos entes queridos que partiram, para mim é triste, me traz saudades, são lembranças difíceis de esquecer. Lembrar do meu pai, dói, ele era uma pessoa muito querida. Participei da missa às 8h, celebrada pelo padre Jan Gabriel, inclusive participaram mais de 600 pessoas, e na homilia falou muito sobre a partida, ouve muito choros e lembranças”. Fala a cristã.
O vendedor ambulante Luiz Riso, vende velas há mais de 5 anos, e ele garante que até então, conseguia vender muito. “Todos esses anos trabalho no cemitério do Nova Teixeira, vendendo velas, porem comparando com o ano passado, as vendas não foram boas, 2014 vendi 30 caixas, e hoje apenas 5, acredito que seja a crise que tanto falam, ninguém quer investir cobrando uma velinha, até flores foi difícil de vender”, explica o vendedor.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews