A jovem de 22 anos que relatou à polícia ter sido vítima de estupro coletivo no município de Barra do Choça, na região sudoeste da Bahia, foi transferida de hospital para poder passar por uma tomografia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela delegada Gabriela Garrido, que investiga o caso.
Conforme a delegada, a jovem, que não teve o nome divulgado, foi para o Hospital Geral de Vitória da Conquista, no domingo (26). A unidade de saúde onde ela estava internada em Barra do Choça não tem estrutura para realização do procedimento, segundo a polícia. O estado de saúde da mulher é considerado estável. A reportagem não conseguiu contato com o hospital, na tarde desta segunda.
Um rapaz de 22 anos suspeito de participar do estupro foi preso, segundo a polícia, após ter sido reconhecido pela vítima. Segundo a delegada, ele já tem passagem pela polícia e confessou o espancamento da jovem, mas negou que tenha praticado estupro. A polícia ainda não conseguiu localizar os demais envolvidos na ação.
Caso A jovem relatou ter sido vítima de estupro coletivo e espancamento no distrito de Barra Nova, na zona rural de Barra do Choça, na madrugada de sexta-feira (24). De acordo com a polícia, ela contou no hospital que foi violentada por quatro homens. Ela foi levada ao hospital por familiares e tinha ferimentos na cabeça e no corpo.
"Ela deu entrada no hospital e então falou que havia sido agredida violentamente. Como ela disse que dentre os agressores ela reconhecia esse que era como se fosse o cabeça das agressões, a polícia passou a busca-lo. Ele foi localizado e apresentado na delegacia, onde foi flagranteado", disse a delegada Gabriela Garrido.
O único suspeito preso foi transferido para o presídio Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, e mesmo alegando não ter abusado da vítima, será indiciado por estupro qualificado.
“Os próximos passos ficam por conta da Justiça. A polícia fez o flagrante e nós também, para concluirmos o inquérito, vamos procurar os outros envolvidos. Estamos esperando que ela se restabeleça. Ela está bem lesionada, ela não tinha condição de prestar depoimento e assim que ela tiver condições de prestar [depoimento] , a gente vai ouvir ela”, disse a delegada.
A família da vítima está abalada com o caso. "Machucaram a cabeça e eu que levo ela ao banheiro", disse um parente.
Fonte: G1