O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia deflagrou, nesta terça-feira (19), uma operação contra corrupção, associação criminosa, roubos, falsidade ideológica e outros crimes em Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. Até as 10h, 57 policiais civis já haviam sido presos, entre eles dez delegados, sendo três chefes de departamento.
Segundo informações do Ministério Público Estadual (MPE), são cumpridos 200 mandados de prisão preventiva contra 136 pessoas (sendo que há investigados contra os quais foi expedido mais de um mandado de prisão preventiva). Entre os alvos estão delegados de Polícia Civil, chefes de departamento, escrivães, investigadores e advogados. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.
Também foram expedidos 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor).
O cumprimento das ordens judiciais acontece em Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte. A ação também ocorre em Cuiabá (MT) e Cascavel (PR).
Operação 'Fênix'
A operação, que recebeu o nome de "Fênix", é um desdobramento de outras três operações distintas. Dentre os crimes investigados estão associação para o tráfico de drogas, obstrução de Justiça, organização criminosa, receptação, corrupção passiva e ativa, estelionato.
Os presos estão sendo conduzidos para o 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Santa Mônica em Uberlândia. A rua de acesso ao batalhão está interditada e liberada a passagem apenas para advogados e familiares dos envolvidos.
A ação conta com o apoio da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Estadual. Participam da operação cinco promotores de Justiça, auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais. Os prédios das delegacias regionais de Uberlândia e Araguari foram alvo de buscas que contaram com o apoio da Receita.
Fonte: G1