"Criança, por mais que a gente cuide, a gente deixa a desejar. O pai saiu para colher umas coisas na roça e a mãe se ocupou também. Foi questão de minutos. A gente tinha um cuidado redobrado com ele, por ser pequeno", relatou José Nilton.

O pai da criança, segundo disse o avô, tirou o menino do tanque e o levou para um posto de saúde na região, mas o menino já chegou morto. "Eles [os pais] estão em choque, sofrendo muito. Só conseguem chorar. Meu filho tem um filho mais velho de outro relacionamento, mas Lorran era o primeiro filho da minha nora", disse.

José Nilton também falou sobre o neto. "Era um menino 'elétrico', mas me ouvia. O portão da casa da mãe é colado com o meu, e eu o via todos os dias. Era um amorzinho de criança", concluiu.

No assentamento onde o caso ocorreu moram cerca de 300 famílias que vivem da piscicultura e, por isso, é comum no local a presença de tanques como o que Lorran se afogou, e boa parte deles não têm telas de proteção. A Polícia Civil informou que vai investigar a morte do garoto.