No Extremo Sul da Bahia, os trabalhadores do campo vem sofrendo com a monocultura do eucalipto. Grandes extensões de terras são ocupadas pelas empresas multinacionais de papel e celulose.
Esse modelo de produção gera muitos impactos sociais e ambientais, é formado por árvores que crescem rápido, degradam o solo, envenenam as águas e produzem celulose para exportação, em um sistema que explora os trabalhadores e a natureza.
Uma das maiores empresas da região, a Suzano, concentra no Extremo Sul da Bahia, 500 mil hectares de terra com plantio de eucalipto. 20% destas áreas, o equivalente a 90 mil hectares, são áreas de fomento, onde a empresa explora ainda mais os trabalhadores do campo.
A Suzano recebeu do (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES), uma verba de 30 milhões de dólares para investimento em projetos sociais. Esses projetos servem para amenizar os impactos sociais causados pela própria empresa, para a isenção de seus impostos e pagamento de menos juros. Cadê esse dinheiro?
A Suzano também condena a extração de carvão, dizendo que esta é ilegal, porém não considera que seus plantios de eucalipto expulsam os agricultores as terra e impedem a produção de alimento. Geram a fome!
Além disso, a Suzano utiliza a CAEMA e a Polícia Militar, a segurança pública para benefício privado. Os Trabalhadores do campo em defesa da vida e contra a monocultura do eucalipto.
Por: Liberdadenews/MST