Quatro pessoas, acusadas de liderar uma quadrilha que vinha impondo terror em Porto Seguro e no distrito de Pindorama, foram presas nesta quarta-feira (18). Foi o resultado da Operação Pindorama, realizada pela Polícia Federal, com apoio de policiais militares da Caema.
As investigações já vinham sendo realizadas há alguns dias e as prisões começaram por volta das 6h da manhã. Segundo o delegado Renovato Dias, chefe da delegacia da PF em Porto Seguro, os bandidos são dissidentes da quadrilha do traficante 'Buíu', que está foragido.
Dois acusados foram detidos em Eunápolis, por volta das 13h. Eles estavam em uma casa na Rua Manuel Vitorino, bairro Gusmão e segundo e pretendiam fugir.
Todos já estavam com prisão preventiva decretada pela justiça, com exceção de uma mulher, companheira de um dos acusados, que foi pega por porte ilegal de arma de fogo.
'A maioria dos crimes não é de atribuição da Polícia Federal, mas nós sentimos o dever de colaborar com as instituições parceiras (Polícia Civil, Polícia Militar), no sentido de trazer paz à sociedade de Porto Seguro', afirmou o delegado Renovato Dias.
O delegado lista as atrocidades que vinham sendo praticadas pelo bando na localidade de Pindorama. 'Furtos, roubos, extorsão, tentativa de homicídio, disparo em via pública, tráfico de drogas, possivelmente se identificarão homicídios, implantavam o toque de recolher e cobravam pedágio', declara.
Na ação foram apreendidas uma pistola calibre 380 e outro 9 milímetros - as duas de uso restrito, além de uma picape Strada e uma pequena porção de maconha.
Foram presos, Dagoberto Gonzaga da Silva, o 'Tigrão, Firmino Neto Xavier Campos, o popular 'Veio', Keven Xavier Campos, o 'Gambá' e Lorena da Silva Oliveira. Outras prisões ainda podem ocorrer com o desdobramento das investigações.
O delegado também destacou os principais crimes atribuídos à organização criminosa e salientou que, em caso de condenação, as penas máximas aplicadas podem ultrapassar 30 anos.
'Trafico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, extorsão, tentativa de homicídio, latrocínio e formação de quadrilha. E não restará dúvida, ao final, de que todos eles estão envolvidos nesses crimes'. Nenhum dos presos quis prestar declaração para a imprensa.
Fonte: Radar64