A Polícia Federal abriu inquérito nesta quinta-feira, 10, para investigar se o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, cometeu crimes de prevaricação e violência política.
A investigação, aberta a pedido do Ministério Público Federal (MPF), é mantida sob sigilo e será comandada pela superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Os policiais vão investigar se a fiscalização de ônibus com eleitores em regiões do Nordeste durante o segundo turno das eleições atrapalhou o livre exercício do direito de voto. A operação contrariou a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
O diretor-geral da PRF também será investigado por omissão ao não orientar medidas mais eficientes para desobstruir rodovias bloqueadas por atos de caráter golpista após as eleições.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Procuradores defendem que ele seja responsabilizado por "crimes praticados por invasores de rodovias".
Fonte: Atarde