Uma mulher foi morta a facadas na madrugada deste domingo, 1, na cidade de Juazeiro, norte do estado.
O corpo da vítima, de 42 anos, identificada como Gleiciane Cristina de Souza, foi encontrado em uma residência no bairro João XXIII, na madrugada, pouco depois da virada do ano.
Segundo a PM, os agentes da 75ª Companhia Independente da PM (CIPM) acharam Gleiciane após uma denúncia de que um homem armado com uma faca ameaçava moradores.
Após a chegada da polícia, os militares foram informados de que uma mulher havia sido ferida pelo suspeito em um imóvel nas proximidades. Então, eles seguiram até lá, mas já a encontraram ela sem vida.
O homem em questão, seria o companheiro dela. Ele é apontado como principal suspeito de ter cometido o crime. Seu nome não foi revelado.
A PM realizou rondas nas proximidades em busca do suspeito, mas até o fechamento desta matéria ninguém havia sido preso. A Polícia Civil disse que oitivas de testemunhas já foram marcadas.
O caso é investigado pelo Delegacia de Homicídios de Juazeiro.
Aumento de feminicídio
De acordo com dados da Polícia Civil, o número de casos de feminicídio teve um aumento de 6,8 % em 2022 em relação ao ano anterior.
O levantamento faz referência ao período de janeiro a novembro de 2021 e 2022.
Segundo as informações, foram registrados 94 feminicídios em território baiano. Já no ano passado, foram contabilizados 88 casos.
Em Salvador, o aumento foi pouco mais de 21%, subindo de 14 para 17 casos. Houve crescimento também no interior do estado, de 69 para 70, e na Região Metropolitana de Salvador; de 5 para 7.
O crime de feminicídio é quando o homicídio é praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher (misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero, fatores que também podem envolver violência sexual) ou em decorrência de violência doméstica.
Fonte: Atarde