O assassino Pedrinho Matador, 69 anos, que era considerado o maior serial killer do Brasil, foi assassinado em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, no domingo, 5. O boletim de ocorrência detalhou a morte do assassino, que foi baleado e em seguida teve o pescoço perfurado.
De acordo com o BO, policiais militares foram acionados após serem informados de disparos de arma de fogo em que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Em seguida, em outro chamado, o veículo foi encontrado abandonado , com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho.
Pedrinho foi assassinado na calçada em frente à casa de familiares. Uma familiar, em depoimento à polícia, disse que por volta das 8h30 viu um carro preto trafegando na via. Mais tarde, às 9h50, o mesmo veículo parou na rua e, então, duas pessoas, armadas, desceram do carro.
Usando uma máscara, o homem teria dito para a familiar "não é nada com você, não. Pega sua filha e entra para dentro". Em seguida, os dois suspeitos efetuaram os disparos contra Pedrinho. Na sequência, um deles perfurou a garganta do serial killer, que já estava no chão.
A Polícia Civil requisitou o Instituto de Criminalística e a perícia também foi encaminhada para o local. O caso foi registrado como homicídio qualificado. Até o momento, ninguém foi preso.
Histórico
Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador, era considerado o maior assassino em série do Brasil, tendo oficialmente sido condenado a mais de 400 anos de prisão por matar 71 pessoas.No entanto, ele alegou ter matado mais de 100.
Natural de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, o primeiro crime do serial killer foi quando ele tinha 13 anos, quando disse que empurrou um primo no moedor de cana e depois o cortou em pedaços menores com a ajuda de um facão.
Aos 14 anos, matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, com uma espingarda que pertencia ao seu avô, em frente à prefeitura da cidade, por ter demitido seu pai, um guarda escolar.
Aos vinte anos, após uma série de assassinatos, Pedrinho executou o próprio pai na cadeia, quando ambos cumpriam pena. Segundo ele, o crime foi cometido após saber que ele teria matado sua mãe com golpes de facão.
Pedrinho voltou a ser solto em 2018, após ser preso em diferentes momentos. Ele se converteu ao cristianismo e disse que estava "arrependido". Na época, ele estava com 64 anos de idade e havia ficado 42 anos preso.
Fonte: Atarde