Além de impactar na saúde das mulheres, um diagnóstico de câncer de mama afeta fortemente o psicológico das pacientes. Desde o próprio anúncio da doença até o tratamento, com a possível retirada parcial ou total da mama, a paciente passa por grandes impactos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), estudos apontam que aquelas que passam pela reconstrução mamária apresentam menores riscos de retorno do câncer, já que a produção de endorfina e o equilíbrio emocional estão relacionados à doença. As pacientes têm a seu favor a Lei 12.802/2013, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a facilitar a cirurgia plástica reparadora em seguida à retirada do câncer.

Em entrevista ao Bahia Notícias, o cirurgião plástico Paulo SanJuan afirmou que uma reconstrução imediata leva a benefícios ainda maiores. "A reconstrução no passado era feita em mais etapas. Atualmente, com a integração das especialidades, pode ser feita de forma a encurtar essas etapas. Na medida do possível, tentamos retirar a mama e fazer a reconstrução ao mesmo tempo. Quando não dá, deixamos a mama o mais preparada possível para a etapa seguinte", explicou o profissional. "Na reconstrução imediata, a paciente reduz a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos.

O benefício principal é o psicológico. A paciente que teve a retirada da mama não fica por muito tempo sem a mama. Isso leva a um benefício psicológico muito grande", reforçou. Caso o procedimento não possa ser realizado imediatamente, a lei prevê que a paciente seja encaminhada para acompanhamento clínico. No caso do SUS, a maior dificuldade enfrentada pelas mulheres é a demora na fila para reconstrução mamária. "Ainda assim, a fila vem sendo cada vez mais encurtada, principalmente com mutirões.

A principal dificuldade, na verdade, é o diagnóstico. Por isso é importante o autoexame e consulta ao especialista", destacou SanJuan. O cirurgião explicou ainda que o tipo de procedimento escolhido está relacionado à ressecção previamente realizada. "Se for apenas uma biopsia maior ou uma ressecção pequena, até mesmo um quadrante, é possível fazer reconstrução com o tecido local. São retalhos de vizinhança, utilizando gordura da mesma região para reconstrução. Em casos maiores, há dois cenários: a paciente que não tem mama nenhuma ou a paciente que tem uma mama grande, então é possível usar parte da própria mama para reconstrução.

Quando há um esvaziamento grande ou não tem tecido para reconstrução, utiliza-se próteses de silicone ou a cobertura com retalhos maiores de músculos de vizinhança", explicou. O profissional ainda pontuou a existência de uma técnica mais recente, chamada reconstrução de mama por abdominoplastia reversa, que utiliza o tecido adiposo do abdome para o procedimento. "Está sendo difundida no mundo inteiro". O câncer de mama é o mais frequente entre a população feminina no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 25% dos novos casos registrados a cada ano.

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