Prática trabalha os músculos de forma global, fortalecendo o centro de força do corpo e estabilizando a coluna vertebral.
Flexibilidade, condicionamento, potência e resistência muscular são alguns dos benefícios oferecidos pelo treinamento funcional. Reconhecido por reunir diferentes capacidades físicas em um único exercício, a prática tem sua base nos movimentos da vida diária, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar.
“Muita gente imagina que o funcional é um treino difícil e tem seus resultados limitados ao gasto calórico. No entanto, além de ser muito simples, alguns dos mais importantes diferenciais estão na melhora da flexibilidade, aumento da coordenação motora, ganho de agilidade, potência, tonificação muscular, resistência cardiorrespiratória e equilíbrio”, afirma o educador físico Magno Reis, personal trainer e instrutor da modalidade há mais de seis anos.
Tendo como pilar o fortalecimento do core - conjunto de músculos responsáveis pelo equilíbrio e adequação postural do tronco. Uma vantagem do funcional é a ativação contínua das musculaturas do abdômen, quadris e região lombar. “É importante ter em mente que o exercício funcional é todo o exercício que vise aprimorar e aperfeiçoar as capacidades físicas de um indivíduo, seja para as atividades da vida diária, ou para melhoria do desempenho e reabilitação no esporte”, destaca Reis.
Enquanto a musculação se limita a aparelhos onde o aluno exercita suas capacidades físicas (força, coordenação motora flexibilidade, potência) de uma forma mais estática e localizada, o treinamento funcional melhora as mesmas capacidades físicas, agregando agilidade e equilíbrio, tudo isso feito de uma forma mais dinâmica, livre dos aparelhos localizados e utilizando o corpo por inteiro.
Apesar de não possuir contraindicações, a prática exige alguns cuidados. “Não existem restrições, ou seja, o exercício funcional pode ser adaptado para a realidade de cada pessoa. No entanto, é preciso ter discernimento e conhecimento do profissional de educação física para diminuição nos riscos de lesões e fadigas”, complementa Magno, que possui em seu grupo a presença de alunos idosos, hipertensos e com limitações articulares.
Pensando em quem nunca praticou mas deseja começar, a primeira orientação é fazer um check-up. “É importante que o médico ateste as condições físicas do aluno. Minhas recomendações são: procurar um bom professor de educação física; atentar-se aos hábitos alimentares com a ajuda de um nutricionista e; ter consciência que os resultados são alcançados com tempo, dedicação e disciplina”, conclui Magno.
Fonte: Correio24h.