Veja como funciona e em quais situações a “Mosquitérica” pode ser útil para alertar as autoridades
Não é de hoje que “armadilhas” contra o mosquito Aedes aegypti ganham destaque. A mais famosa é a “Mosquitérica”, que começou a ser produzida nos anos 2000, com garrafa pet e microtule pelos pesquisadores do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A ideia principal é que a fêmea seja atraída por um ambiente de água parada rico em microrganismos, que é estimulado pela presença de ração de gato, alpiste ou arroz. Os ovos inicialmente depositados na câmara em contato com o ambiente se transformam em larvas, que atraídas pelo alimento atravessam o microtule, onde se desenvolvem e crescem a ponto de não mais conseguir retornar para a primeira câmara. Por fim, cabe ao dono da armadilha matar as larvas e mosquitos que se acumulam na segunda câmera e continuar o processo.
Mas, antes de preparar a armadilha, é importante ter certeza de que todos os focos do mosquito foram eliminados, pois somente assim ela será eficiente. E nunca é demais lembrar que prevenção deve ser a palavra de ordem sempre e cada um deve fazer a sua parte para a evitar a formação de criadouros.
Por que fazer uma armadilha?
O objetivo principal é descobrir se o mosquito está na região e alertar as autoridades para que sejam procurados focos do mosquito. Mas também é possível que ela seja usada para erradicar o mosquito em uma região.
Fonte: R7