O novo vírus que surgiu na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, já possui cerca de 6 mil pacientes infectados e mais de 130 mortos. Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
Alguns coronavírus podem causar doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
Sintomas
Os principais sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso também podem causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Transmissão
As formas de transmissão do vírus ainda estão sendo investigadas, no entanto, já existe confirmação de contaminação por contato. A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro).
Tratamento
Não há tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do novo coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como uso de medicamento para dor e febre, uso de umidificador de ambiente ou banho quente.
O Ministério da Saúde alerta a importância de procurar ajuda médica imediata, assim que surgirem os primeiros sintomas, para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
MINISTÉRIO DA SAÚDE ORIENTA CUIDADOS PARA REDUZIR RISCO DE CONTAMINAÇÃO:
- Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
- realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
- Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Fonte: Atarde