Teixeira de Freitas: Em uma live na Catedral de São Pedro da cidade de Teixeira de Freitas, o Bispo Dom Jailton de Oliveira Lino, da Diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas, ao ministrar a missa, e aconselhamento, proferiu palavras em relação a Gestão Pública da cidade de Itamaraju. As palavras ganharam as rede sociais, e grupos de Whatsapp. Eis as palavras do bispo.
"Eu confesso a vocês, que essa semana passei momentos muito triste, mas, muito triste mesmo. Faleceu um senhor lá em Itamaraju, o Messias. O padre rezou por ele nas preces eucarísticas. Familiares me ligaram muitas vezes, além de muitas outras pessoas de Itamaraju, solicitando se eu não poderia intervir junto ao município de Teixeira, para arranjar um lugar na UTI para o Messias".
Embora não existe isso, existe uma fila de espera, e tem que ser obedecida essa fila. E a UTI em Teixeira está lotada. Esse senhor conseguiu uma UTI somente pela regulação em Salvador, e não pôde viajar uma vez, não pôde viajar a segunda vez. Por causa de seu problema pulmonar, ele não estava conseguindo respirar. Na terceira vez, conseguiu ir para Salvador, mas, na madrugada daquela noite veio a falecer.
"É isso que nós temos o que pensar, porque que vidas assim têm que ser perdidas, se nós podemos cuidar. Eu, inclusive pensei e digo abertamente, fiquei muito chateado, há um tempo atrás, a Gestão Pública de Itamaraju podia ter um Hospital de Campanha lá, e não tem porque não quis. Esses casos de morte, poderiam e deveriam ser evitados, se essas decisões equivocadas não fossem tomadas. Decisões assim apequenadas, individualistas, pensando só em si, é que matam as pessoas. Esse é o vírus pior de todos, que Deus nos livre desse vírus".
"Então, vamos cuidar, vamos ter um pouco mais de atenção, depois a gente pode fazer tudo, mas, por enquanto vamos cuidar um pouco mais de nossa vida e também da saúde dos outros", finalizou Dom Jailton.
Manoel Messias Viterbo de Brito, nasceu em 03 de julho de 1971, 49 anos, filho do município de Itamaraju/Bahia, casado com Silvana, filho de Dona Euzébia e o Sr. Dionísio, cristão católico fiel, começou a tocar violão ainda jovem e muito incentivado pelo Ministério de Música da época, começou a tocar nas celebrações, nos eventos da Pastoral da Criança, junto com Zilda Botelho e o saudoso Alberto.
Sempre disponível, alegre e feliz com o que fazia. Diante da falta de trabalho no município ele chegou a viver alguns anos em Nova Zelândia e voltou pra o Brasil, sua terra querida e foi se aperfeiçoando em sua profissão na empresa Minas Bomba, e também como pedreiro. Católico fervoroso, passou a animar as celebrações e dos retiros do Apostolado de Oração. Um ser humano na prestação do Serviço Cristão.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews