A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou nesta sexta-feira, 23, a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
O governo paulista fechou contrato com a Sinovac, farmacêutica chinesa, para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Destas, 6 milhões virão da China e outras 40 envasadas e rotuladas no Instituto Butantan.
Além disso, o governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 23, a criação de seis novos centros para a realização de testes da CoronaVac em voluntários. Logo, totalizam 22 locais.
A CoronaVac está na terceira fase de testes entre profissionais de saúde brasileiros. Até este momento, 15 mil vacinações foram aplicadas em nove mil voluntários. Sendo que, cada voluntário recebe duas doses. Ao abrir novos centros, busca-se ampliar para 13 mil voluntários.
Nessa fase final da pesquisa, metade dos participantes é inoculada com a vacina e a outra metade recebe placebo. Para determinar a eficácia da CoronaVac, é necessário que ao menos 61 participantes sejam contaminados pelo coronavírus. Caso seja comprovada eficácia e segurança, se submete à avaliação da Anvisa para registro e uso na população.
Fonte: Atarde