A primeira morte pela variante delta do novo coronavírus na Bahia foi confirmada nesta sexta-feira, 27, pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Trata-se de um tripulante de um navio americano que esteve ancorado na Bahia. Ele tinha 43 anos e não teve a identidade divulgada. Não há informações se o homem estava vacinado. No mesmo navio, também foi detectado um caso da variente beta.
Outros dois casos da delta já foram confirmados na Bahia, nos municípios de Feira de Santana e Vereda. Os dois homens não estavam vacinados.
Em Feira, o homem de 52 anos apresentou sintomas no dia 20 de julho. Já o morador de Vereda, de 29 anos, teve os primeiros sintomas no dia 14 de julho. Nenhum dos dois precisou ser internado. Eles foram monitorados pelas secretarias municipais de saúde e também pela Sesab.
É possível que outras pessoas tenham sido infectadas pela delta, identificada inicialmente na Índia e apontada como mais transmissível. A secretária de Saúde em exercício, Tereza Paim, ecplica que há um delay entre a coleta das amostras para sequenciamento genético e o resultado, que precisa ser validado pelo Ministério da Saúde. Todo o processo leva aproximadamente 30 dias.
"Esses testes são enviados ao laboratório central, é colhido o RT-PCR e passam a ser eleitos para um sequenciamento. Ficam 64 exames a cada 15 dias e precisa ser validado pelo Ministério da Saúde, que dura mais 15 dias", afirma a secretária. "As duas pessoas, uma de Vereda e uma de Feira de Santana, tiveram poucos sintomas. Então, é possível, sim, que elas tenham passado para outras pessoas e a gente já chama de infecção comunitária. Mas, em Vereda, por exemplo, foi muito bem monitorado", completou.
Fonte: Atarde