O Brasil registrou 99 mortes e 773 casos de gripe A (H1N1), popularmente conhecida como suína, nos oito primeiros meses do ano. Em 2009, 2.051 pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil. Do total de mortes, 44 foram registradas na região Norte, o equivalente a 44,4%, e 307 casos foram confirmados na Região Sul, correspondente a 39,7%.
De acordo com o último boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, as mulheres de dez a 49 anos de idade são as principais vítimas. Entre as mortes, 67 foram do sexo feminino, sendo metade de grávidas.
A região Centro-Oeste registrou o menor número de casos e mortes da gripe, equivalente a 2,1% e 4%, respectivamente. Os casos confirmados da doença representam 9,2% dos 8.366 casos de síndrome respiratórias agudas graves registradas no período. Segundo o ministério, 59 mortes e 1.204 casos permanecem sob investigação.
Em agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou o fim da pandemia (nome que é dado quando uma doença transmissível atinge uma grande área do planeta) de gripe suína, doença que matou mais de 19 mil pessoas em todo o mundo. A redução no nível de alerta significa que o vírus continua a circular, mas não são mais registrados surtos desse tipo de gripe fora da estação, como aconteceu no ano passado. Além disso, o H1N1 deixou de ser o vírus dominante de gripe, como foi registrado antes.
Neste ano, durante quatro meses, o Ministério da Saúde realizou uma campanha nacional de vacinação contra a doença. Mais de 90 milhões de brasileiros foram imunizados, segundo dados do governo.
Com informações: Agência Brasil