A Prefeitura de Teixeira de Freitas está firme no propósito de descartar responsavelmente os resíduos hospitalares. A rede pública de saúde do município gera, mensalmente, mais de 25 toneladas de lixo. Considerado questão de saúde pública, por seu alto grau de contaminação, o descarte do lixo local obedece a rígidas regras estabelecidas por órgãos como Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).
Todo o lixo químico e biológico proveniente das unidades de saúde do município – Hospital Municipal, Unidade Materno Infantil e demais – é recolhido de 3 a 4 vezes por semana, armazenado em recipientes hermeticamente fechados, a fim de que não haja qualquer tipo de contaminação, e transportado para incineração. A modernização do descarte do lixo foi pensada exatamente para garantir a segurança da população, posto que do sistema de saúde advêm resíduos químicos, infectantes e perfuro cortantes, que podem afetar direta e indiretamente a saúde pública.
“O lixo, se descartado de qualquer maneira, afeta o solo, os lençóis freáticos, pode ser consumido por algum animal, ou contaminar diretamente catadores de lixo, enfim, são inúmeros os riscos, sem contar que esse lixo é proveniente do contato com inúmeros males”, comentou o sócio proprietário da TRR/Lixo Hospitalar, Rafael Moreira, empresa responsável pela coleta, tratamento e destinação final do lixo hospitalar público de Teixeira de Freitas.
Saiba como ocorre o descarte do lixo hospitalar de Teixeira de Freitas: De acordo com as informações da TRR, os resíduos são acondicionados em bombonas contendo sacos plásticos descartáveis, confeccionadas em polietileno de alta densidade, com tampa de fechamento hermético, identificadas com o tipo de resíduo e sua capacidade. Estes recipientes são recolhidos de 3 a 4 vezes por semana por funcionários treinados e munidos de uniforme e equipamentos de proteção individual, conforme as normas de segurança. E, como o descarte final só ocorre na cidade de Itabuna, as bombonas são transportadas em veículos licenciados, guiados por motoristas habilitados para o transporte de produtos perigosos (MOPP), com curso de direção defensiva.
Conforme as resoluções do Conama 306/2004 e 316/2002, os resíduos químicos e biológicos são tratados e destruídos, de acordo sua classificação, em incinerador dotado de lavador de gás, do qual restam apenas cinzas, que são depositadas em aterro sanitário licenciado. Vale destacar que são feitas periodicamente análise da água e do nível de emissão de gases, a fim de que o processo não degrade o meio ambiente.
Por: Liberdadenews