Estados Unidos: Mutações em um único gene indicariam se uma forma de leucemia terá evolução rápida e fatal, revelou um estudo publicado nos Estados Unidos e que ajudará a mudar a forma de se diagnosticar a doença.
O seqüenciamento do genoma de uma mulher morta de leucemia mielóide crônica - forma agressiva e menos freqüente do câncer no sangue - permitiu aos cientistas da faculdade de Medicina da Universidade Washington, no Missouri, nos Estados Unidos, descobrir que esse gene está alterado em grande quantidade de pacientes que morrem rapidamente da doença.
O estudo, realizado com 300 doentes, mostrou que a sobrevida média dos que tinham essas mutações do gene, chamado DNMT3A, era de pouco mais de um ano depois do diagnóstico, contra cerca de 3,5 anos nos que não as tinham.
Se o papel dessas variações genéticas se confirmarem nos próximos estudos, será possível desenhar testes para detectar as mutações no momento do diagnóstico e aplicar um tratamento mais eficaz o quanto antes, segundo os autores do estudo, publicado na versão online da publicação científica New England Journal of Medecine.
Os cientistas descobriram mutações do gene DNMT3A em cerca de um terço dos pacientes que participaram do estudo.
A maior parte das pessoas é submetida atualmente a uma quimioterapia padrão como primeiro tratamento.
Com informações Copyright AFP