Teixeira de Freitas: Membros do sindicato dos professores (APLB)e representantes da Prefeitura, em reunião nesta quarta-feira (23), apresentaram ao gestor uma proposta de reajuste de 11,36% para a categoria, firmando Termo de Ajuste de Negociação Coletiva. A categoria está paralisada desde o dia 15 de março, quando começou o movimento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
De acordo com o Secretário de Educação, professor Ariosvaldo Alves Gomes, nenhuma das reivindicações da pauta nacional se aplicou à realidade local, que mesmo diante do atual cenário econômico, não parcelou, nem atrasou pagamentos, diferente do que aconteceu em 30% dos municípios baianos, de acordo com dados da União dos Municípios Baianos (UPB). A paralisação deixou sem aulas cerca de 24 mil estudantes.
Nos últimos três anos, a categoria recebeu 32,51% de aumento e correções, isso, sem contar os 11,36% propostos agora. Todos os profissionais do município já recebem remunerações maiores do que o piso nacional. O Município, de acordo com o Secretário, mantém total disponibilidade em atender aos chamados dos profissionais da educação, postura comprovada pelos inúmeros encontros e reuniões entre as partes, sendo a última reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 23.
De acordo Magali Abdias, diretora financeira da APLB, eles chegaram a um acordo. “Entendemos, após comprovação através dos números que a única forma de conseguirmos os 11,36% de reajuste foi 2,36 % em abril, 2% em agosto e 7% em novembro. Seria bom se fosse de uma vez, mas não foi possível. Quanto à eleição de Diretores, conseguimos uma liminar na justiça, para que as diretoras eleitas terminem o mandato em 30 de abril.Ainda, conseguimos que todos os vereadores assinassem um termo de compromisso conosco de não votarem sobre os artigos da eleição sem anuência da APLB.
Magali, ainda acrescentou que na segunda feira, dia 28, aulas voltarão normalmente. Na assembleia de hoje à tarde a categoria já elaborou uma proposta de reposição dos dias parados, para encaminhar ao secretário.
Por: Mirian Ferreira/Liberdadenews